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PENTA
Escolhido pela Fifa como melhor goleiro da Copa, alemão fracassou hoje
Premiado, Kahn falha e vira vilão na final
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
Nas noites que antecederam o
jogo decisivo com o Brasil, Oliver
Kahn chegou a sonhar que levaria
a Alemanha ao tetra. Para desespero dos torcedores de seu país, o
sonho começou a virar pesadelo
aos 23min do segundo tempo.
Naquele instante, ele falhou ao
tentar segurar a bola chutada por
Rivaldo e viu Ronaldo marcar o
primeiro gol do Brasil.
Premiado pela Fifa como melhor goleiro da Copa do Mundo,
Kahn, não só amargou a frustração de perder o título, mas também foi do céu ao inferno na final.
Antes de o jogo decisivo começar, ele já havia sido escolhido como o melhor goleiro do Mundial,
o que rendeu-lhe o troféu Lev Yachin, em homenagem ao ex-goleiro da União Soviética, considerado um dos maiores da posição em
todos os tempos.
Além disso, poderia sair de
campo como o melhor entre todos os jogadores da Copa, já que
seu nome estava na lista daqueles
com chances de receber o título.
No primeiro tempo do jogo,
Kahn mantinha vivo o seu sonho.
Fez duas defesas, e ainda contou
com a sorte. Viu um chute de Kleberson explodir no travessão, no
final da etapa inicial.
Antes, havia demonstrado uma
ponta de nervosismo ao discutir
com Lúcio. Contrariando a fama
de jogador frio, após um início de
carreira marcado por seu temperamento explosivo, trocou empurrões com o brasileiro.
Na etapa final, após levar o primeiro gol, sofreu outro baque,
quando Ronaldo selou a vitória.
Kahn amargou ainda o fato de ser
batido por um ataque que ele havia insinuado não ser eficiente para superá-lo. Até então, ele tomara só um gol na Copa.
(FÁBIO VICTOR, FERNANDO MELLO, JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO, JOSÉ ALBERTO BOMBIG, PAULO
COBOS, ROBERTO DIAS, RODRIGO BUENO E
SÉRGIO RANGEL)
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