Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Brasil empata, leva vaias e olé em Minas

SELEÇÃO
Em sua reestreia em casa, com novo estádio quase cheio, Felipão vê chilenos dominarem brasileiros

Brasil 2
Réver, aos 24 min do 1º tempo e Neymar, aos 9 min do 2º tempo
Chile 2
González, aos 7 min do 1º tempo; Vargas, aos 18 min do 2º tempo

MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

O primeiro jogo de Luiz Felipe Scolari em casa terminou exatamente como o último de Mano Menezes: com vaias e gritos de olé para o rival.

Uma seleção formada só por jogadores que atuam no Brasil empatou com o Chile B (também sem seus "europeus") por 2 a 2 no Mineirão.

Foi a última partida da seleção antes da convocação para a Copa das Confederações, no dia 14 de maio.

Nos primeiros minutos, ficou evidente a superioridade dos chilenos, que tocavam com mais calma e atacavam sobretudo pela esquerda.

Por ali, foi batido o escanteio que o zagueiro do Flamengo Marcos González transformou em gol, após falha geral da zaga do Brasil.

Os 11 de Felipão, que nunca haviam atuado nem sequer treinado juntos (não houve coletivo na véspera), mostravam dificuldade para reter a posse de bola.

O Brasil deu mais chutões do que gostaria de ver a torcida que quase lotou o estádio, que abrigará três jogos da Copa das Confederações e sete da Copa do Mundo.

O time errou 20% dos passes, índice maior que a média de todos os últimos treinadores --sob Mano, era de 11%.

A seleção finalizou menos que o Chile (12 a 7), no terceiro empate em cinco jogos da era Felipão, que tem ainda uma vitória e uma derrota.

O gramado do Mineirão, castigado por uma maratona de shows de axé duas semanas antes, não ajudava.

E o Brasil não se ajudava.

Apanhou até arrumar um gol de empate também num escanteio, com Réver.

O time melhorou bem pouco no segundo tempo. Conseguiu a virada num raro contra-ataque --armado por Jadson, continuado por Pato e executado por Neymar.

E então a seleção brasileira se permitiu ser novamente dominada pelo Chile.

O atacante Vargas, do Grêmio, conduziu a bola pela intermediária sem ser incomodado e disparou um lindo chute, de muito longe, que acertou o ângulo de Diego Cavalieri: 2 a 2, com ainda quase 30 minutos a se jogar.

A torcida, que até então mostrava reações extremadas para criticar ou vaiar, virou definitivamente pró-Chile.

Neymar só teve sossego quando anotou o gol. No mais, foi xingado de tudo.

"Acontece, num dia você é vaiado, no outro é elogiado, ninguém é perfeito", disse o astro do Santos, que no ano passado foi aplaudido de pé pela torcida do Cruzeiro, num jogo em Minas Gerais.

Ronaldinho usou a justificativa da falta de entrosamento. "Na Copa das Confederações vai ser diferente, vamos ter mais tempo."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página