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Pequenos e meninos

Nova família Scolari é mais baixa em relação à campeã da Copa de 2002 e tem novatos na criação

(MARTÍN FERNANDEZ) ENVIADO ESPECIAL AO RIO SÉRGIO RANGEL DO RIO

Luiz Felipe Scolari começa hoje a mostrar a cara da seleção que tentará conquistar a Copa das Confederações. E que deve carregar até o Mundial de 2014, no qual buscará seu segundo título como o treinador nacional.

Tudo indica que, contra a Inglaterra, às 16h, no Maracanã, Felipão vai armar um time jovem, leve e com vocação ofensiva --justamente na contramão do que seu discurso às vezes parece pregar.

A seleção, que faz seu primeiro amistoso de preparação para o torneio, ficou mais jovem e encolheu em relação àquela campeã da Copa-2002.

Trate de duvidar, portanto, quando ouvir que Felipão prefere jogadores altos e fortes em detrimento dos habilidosos. A média de altura do time é de 1,80 m, contra 1,83 m do que ganhou o Mundial.

Em 2002, as estrelas eram Rivaldo (1,86 m) e Ronaldo (1,83 m). Agora, as apostas são os franzinos Neymar (1,74 m) e Oscar (1,80 m).

"Este não é um critério para mim, e sim a qualidade", disse Felipão. "Quando o adversário tem muitos jogadores altos, nós temos que nos organizar e equilibrar isso."

O técnico afirmou em entrevista à Folha que "essa história de volante goleador só é bonita para a imprensa".

No entanto, forma sua dupla de proteção à zaga com dois jogadores que tentam o gol. Fernando, do Grêmio, é um dos cobradores de falta da seleção. E Paulinho já tem 34 gols em pouco mais de três anos pelo Corinthians.

À frente deles, Oscar, Neymar, Hulk e Fred. "Aquele grupo de 2002 tinha muita experiência e muita idade, a abordagem agora é diferente", comparou. "Às vezes, você conversa como pai, como um responsável mais velho. Noutras vezes, como amigo."

A primeira missão do grupo é acabar com a incômoda marca da seleção de não ter batido nenhum campeão do mundo desde a Copa-2010.

No período, o Brasil perdeu de Argentina, França, Inglaterra e Alemanha e empatou com a Itália. Derrotou apenas uma versão local da Argentina, sem Messi, em Superclássicos das Américas.

E não enfrentou nem Espanha nem Uruguai, que estão na Copa das Confederações e podem ser adversários do Brasil na semifinal.

Este é o primeiro torneio oficial da segunda passagem de Felipão pela seleção. O Brasil estreia contra o Japão, no dia 15, em Brasília. Antes, faz amistoso contra a França, em Porto Alegre.


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