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Presidente mira Pacaembu e pensa em Vila como butique
SANTOS
Cartola retoma projeto do estádio paulistano como a 'casa' do clube
Para o presidente do Santos, Odílio Rodrigues Filho, o Pacaembu pode ser a alternativa para que o clube tenha um estádio maior que a Vila Belmiro. Mas é cauteloso.
Uma das razões é que gostaria de modernizar o local, o que depende da prefeitura.
O plano de assumir o local foi retomado após o secretário municipal de Esporte, Celso Jatene (PTB), anunciar que o estádio deve ser privatizado até o fim do ano. (RV)
Folha - Quais os planos do Santos para uma nova arena?
Odílio Rodrigues Filho - A arena é uma parte importante na receita. Há uma complicação: fazer na Baixada ou aproveitar o Pacaembu em São Paulo. Os estudos sobre uma arena na Baixada mostram que teria um retorno mais baixo, com dificuldade de atrair investidores. Temos interesse no Pacaembu. O vínculo é com Santos, mas o clube é maior, ultrapassou os limites da cidade e tem de estar próximo da numerosa torcida que possui na capital.
Como ficaria a Vila Belmiro?
A ideia é que a mística permita usá-la como um estádio butique, ampliando o museu do Santos, com acomodações modernas para ter um número menor de jogos, restaurante e bar temáticos.
A nova geração, com Gabriel, Victor Andrade, Neílton e Giva, pode resultar no mesmo crescimento da era Neymar?
Eles são promissores, mas o que estimula o crescimento são títulos e times competitivos. O Santos da minha geração, que viu Pelé, parou no quadro associativo. Começou a crescer novamente com Robinho e Diego, e depois com Neymar. É incrível como somos procurados por jovens. Mas temos de entender que há um processo de amadurecimento e que temos jogadores que não vingaram porque pularam etapas. Precisamos ter muita paciência com eles.
Aproveitar os jovens inclui o projeto do novo CT da base?
Vamos sair do nosso CT de 28.500 metros quadrados e ir para um de 60 mil metros quadrados ou de 100 mil na região. Se não inaugurarmos na nossa gestão, vamos deixar encaminhado para a próxima. Pensamos em pelo menos cinco campos para a base treinar.
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folha.com/no1342971