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Maracanã testa novo esquema de segurança para evitar intrusos
Após invasões de torcedores chilenos e argentinos, estádio terá mais seguranças e policiais para o jogo deste domingo, entre Bélgica e Rússia
Após as invasões de torcedores argentinos e chilenos sem ingresso, o Maracanã testa neste domingo (22) um novo esquema de segurança.
O número de guardas privados na área interna da arena subiu de 1.037 para 1.100. O de policiais, que cuidam do entorno do estádios e podem agir nas arquibancadas, aumentou em 600 homens.
Para completar, há a promessa de que a revista na entrada do estádio será mais rigorosa. O bloqueio do entorno começará seis horas antes do jogo, e não mais sete, como estava sendo feito.
"[As falhas] no Maracanã não acontecerão [novamente]. (...) Foi uma falha pontual a que qualquer grande evento está sujeito", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após reunião na noite de sexta-feira (20).
Diferentemente das primeiras partidas no Rio, o jogo entre Bélgica e Rússia não atrairá tantos estrangeiros.
Segundo a Fifa, somente 10.811 ingressos do jogo foram vendidos para russos e 8.865 para belgas --pouco perto dos cerca de 40 mil adquiridos por chilenos e 62 mil comprados por argentinos.
O estádio estará cheio, mas a maioria dos presentes deve ser brasileira.
COREIA DO SUL X ARGÉLIA
Acontece também neste domingo (22), no Beira Rio, o jogo Coreia do Sul x Argélia, do mesmo Grupo H.
As seleções jogam por sua primeira vitória nesta Copa --os coreanos vêm de um empate por 1 a 1 com a Rússia, e os argelinos, de uma derrota por 2 a 1 para a Bélgica.