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Costa Rica bate Grécia na partida das zebras
OITAVAS Time centro-americano vence gregos nos pênaltis após empate no jogo e na prorrogação
Surpresa desde o primeiro jogo, a Costa Rica precisou neste domingo (29) de um jogo com direito a prorrogação e pênaltis para vencer a Grécia, outra seleção vista como azarão, e avançar às quartas de final, contra a Holanda, no sábado (5), em Salvador.
Após 1 a 1 no tempo normal e no extra, os centro-americanos fizeram 5 a 3 nos pênaltis.
Quem esperava assistir a uma partida enfadonha surpreendeu-se. A inédita classificação dos ticos (apelido dos costa-riquenhos) às quartas foi conquistada com sofrimento de jogadores e torcedores --e dos jornalistas costa-riquenhos, que, literalmente se descabelaram.
A Grécia, começou o jogo no seu habitual esquema de fechar a defesa e aproveitar os contra-ataques. Os costa-riquenhos tentavam chegar ao gol, mas não conseguiam.
O jogo mudou de cara aos 7 min do segundo tempo. Bolaños recebeu de Campbell pela esquerda e tocou para a meia-lua, onde Ruiz bateu fraco, no cantinho. Perplexo, o goleiro Karnezis apenas olhou a bola entrar.
Após marcar, a Costa Rica perdeu um jogador. Duarte deu carrinho no lateral esquerdo Cholevas, levou o segundo amarelo e foi expulso.
Mesmo com um homem a menos, a Costa Rica segurava a vitória. Mas a história mudou no primeiro minuto dos acréscimos. Sokratis Papastathopoulos aproveitou um rebote e empatou, garantindo a prorrogação.
A Costa Rica não se arriscou muito durante os 30 minutos extras. "Queríamos levar para os pênaltis", admitiu o técnico Jorge Luis Pinto. "Já tinha selecionado os cobradores antes do jogo. Os pênaltis eram nossos."
E foram. Pela Costa Rica, cobraram Borges, Bryan Ruiz, González, Campbell e Umaña. Todos converteram. Pela Grécia, Mitroglou, Christodoulopoulos e Cholevas acertaram. Gekas parou no goleiro Navas, o homem do jogo.
A surpresa da Copa não poderia mesmo ter um jogo fácil após bater Uruguai e Itália e empatar com Inglaterra. "Queremos ir em frente. Não sei até onde", disse Pinto.