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Na semifinal após 24 anos, Argentina perde Di María

QUARTAS No jogo em que bateu a Bélgica por 1 a 0, time de Messi vê meia-atacante sofrer lesão na coxa que o tira do Mundial

ALEX SABINO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA

A Argentina está na semifinal da Copa do Mundo pela primeira vez após 24 anos, mas terá que disputá-la sem o meia-atacante Dí Maria.

Ficar entre os quatro melhores era o primeiro objetivo traçado pelo técnico Alejandro Sabella antes de embarcar para o Brasil, e a meta foi atingida com a vitória por 1 a 0 sobre a Bélgica, neste sábado (5), em Brasília.

As quartas de final haviam sido madrastas para a Argentina nos últimos Mundiais. Foi eliminada nesta fase em 1998, 2006 e 2010. A primeira dessas quedas foi contra o rival por vaga na final em 2014: a Holanda. O jogo será na quarta (9), em São Paulo.

O gol da classificação saiu logo aos 7 min do primeiro tempo com Higuaín. Foi o primeiro gol na Copa de um atacante argentino que não se chama Lionel Messi. O camisa 9 quebrou um jejum pela seleção que havia começado em 14 de agosto de 2013, na vitória sobre a Itália por 2 a 1.

Pouco depois do gol, Sabella foi obrigado a mexer no time. Uma distensão muscular na coxa direita tirou Ángel Di María não só do jogo, mas também da Copa.

Ele foi substituído por Enzo Pérez e passa por exames.

"É uma distensão. Não há tempo hábil para ele voltar", disse à Folha o empresário do jogador, Eugenio Lopez.

Ficar sem Di María é um problema sério para a Argentina. O meia é o principal responsável por fazer a bola chegar a Messi e Higuaín.

Neste sábado, a Argentina ganhou pela quinta vez na Copa. Todas pela vantagem mínima. Sempre com um futebol dependente de Messi. Tem sido o bastante.

A última vez que a equipe havia chegado às semifinais foi em 1990. Ainda era a época de Diego Maradona.

"Era um objetivo que vínhamos perseguindo como loucos. Cair nas quartas de final, mais uma vez, seria decepcionante", disse o volante Javier Mascherano.

A zaga argentina não teve grandes problemas. A Bélgica não criou nenhuma grande chance e teve dificuldade para entrar na área.

No segundo tempo, a Argentina se encolheu. Os belgas não tinham força ofensiva. Messi e Cia esperaram, ansiosos, pelo fim do jejum de 24 anos. Tabu que durou tanto, em parte, por causa da Holanda. Os sul-americanos têm a chance de vingança.

"Futebol é feito de segundas oportunidades. Nós temos a nossa agora", resumiu o zagueiro Demichelis.


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