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Técnico fica até sábado; Tite é o favorito para assumir seleção
DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTEO vexame contra a Alemanha nesta terça (8) encerra a era de Luiz Felipe Scolari, 65, como treinador da seleção. Ele ainda deve trabalhar no sábado na disputa do terceiro lugar, mas deixará o cargo após o Mundial.
A CBF deve oficializar a saída do técnico nos próximos dias, e o preferido para assumir o posto pensando na Copa de 2018, na Rússia, é Tite, ex-Corinthians.
Com o massacre desta terça, Felipão completou 54 partidas à frente da seleção --contabilizadas as duas passagens: entre 2001 e 2002 e de 2012 até esta Copa. Ainda terá mais uma partida, a disputa de terceiro lugar, no sábado, em Brasília.
Felipão obteve 74,6% de aproveitamento na seleção. Foram 38 vitórias, sete empates e nove derrotas. Os principais títulos foram a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2002.
Apesar do fracasso nesta Copa do Mundo em casa, oficialmente o presidente da CBF pregava a continuidade de Felipão na entidade.
Mas o gaúcho não deve permanecer como treinador. Uma das ideias era realocá-lo em um outro posto dentro da comissão técnica.
Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico, também deve deixar a CBF.
Tite, o preferido para substituir Felipão, está desempregado desde o fim de 2013, quando foi dispensado pelo Corinthians.
Oficialmente, Tite não comenta se estaria esperando o término da Copa para assumir a seleção. No entanto, ele já recebeu sinais de que é o mais cotado para treinar o time nacional após o torneio.
ESCALAÇÃO
Há também outro nome cogitado: Alexandre Gallo, que hoje é técnico das categorias de base da CBF.
O problema é que foi Gallo, ao lado do outro observador dos rivais nesta Copa, Roque Júnior, quem sugeriu a Felipão o esquema tático colocado em campo contra a Alemanha. E aconteceu o que aconteceu no Mineirão.
O novo técnico terá que iniciar já o trabalho para as eliminatórias.