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Acusado de cambismo continua foragido
Parceira da Fifa, Match diz que Whelan tem direito de 'resistir a uma ação policial que considera ilegal'
A polícia do Rio continua à procura do inglês Raymond Whelan, acusado de fornecer ingressos da Copa para uma quadrilha de cambistas.
Diretor-executivo da suíça Match, única empresa autorizada pela Fifa a vender ingressos para as áreas VIP dos estádios, ele teve prisão preventiva decretada na quinta (10) e é considerado foragido.
A Polícia Federal foi alertada para impedir que ele fuja do Brasil, e a Interpol, para prendê-lo caso seja encontrado em outro país.
Advogado de Whelan, Fernando Fernandes entrou com o terceiro pedido de habeas corpus nesta sexta (11). Até a conclusão desta edição o pedido não havia sido julgado.
Em nota, a Match defendeu o direito de Whelan de resistir a uma ação que considera ilegal. "Não acreditamos que o termo fugitivo' é o apropriado", diz a nota. "Entendemos que todos os acusados têm o direito fundamental de resistir a coerção que acreditam ser arbitrária e ilegal."
A empresa voltou a defender que Whelan tinha todo o direito de negociar pacotes de hospitalidade da Copa. (CRISTINA GRILLO E DIANA BRITO)