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Seleção 'panicou', afirma psicóloga do Brasil na Copa

'Quando se entra em pânico, se perde o coletivo', diz Regina Brandão, sobre a derrota histórica de 7 a 1 para a Alemanha

DE SÃO PAULO

Psicóloga da seleção brasileira na Copa do Mundo, Regina Brandão afirmou que o time "panicou", ou seja, entrou em pânico na derrota histórica de 7 a 1 para a Alemanha, pela semifinais.

"A seleção panicou'. E, quando se entra em pânico, se perde o coletivo. Cada um quer resolver sozinho", afirmou a psicóloga, que participou nesta segunda-feira (14) do programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Ela se referiu ao primeiro tempo do jogo com os alemães, há uma semana, no qual a seleção brasileira sofreu cinco gols em 29 minutos de partida.

"Fiquei morrendo de pena", disse Brandão ao comentar sua reação ao fim do jogo.

Na entrevista, a psicóloga disse ainda que não será simples os jogadores superarem a goleada --a maior sofrida pelo Brasil em cem anos-- e o vexame na Copa do Mundo em casa.

"Não vai ser fácil. O próprio jogador não esquece. A imprensa vai reforçar muito o fracasso", argumentou.

"Essa comissão técnica nova... Espero que não jogue fora o trabalho que começou", disse, pregando que o novo treinador dê continuidade ao trabalho psicológico com os jogadores que forem convocados novamente.

A psicóloga passou a primeira semana de preparação com os jogadores na Granja Comary e os visitou algumas vezes após a Copa começar. Ela diz que o tempo de trabalho poderia ter sido maior.

CHORO NORMAL

Ao analisar o choro de jogadores no hino nacional, Brandão disse que viu aquela reação como "normal".

Por outro lado, chegou a dizer que chamou a sua atenção o choro de Thiago Silva durante os pênaltis contra o Chile, quando o capitão se recusou a efetuar a cobrança.

Brandão, porém, afirmou que a reação do zagueiro no jogo seguinte, ante a Colômbia, foi muito boa.

Ela foi acionada pelo técnico Luiz Felipe Scolari logo após a partida contra o Chile e visitou os jogadores na concentração. Lá, fez uma reunião com todos os atletas que durou mais de duas horas.

A psicóloga não deve continuar a prestar serviço para a seleção brasileira, pois trabalhava com Felipão --que deixou o cargo.


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