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Orçamento da Copa vai a R$ 26,8 bi
2014 DE SÃO PAULO A conta oficial da Copa-2014 aumentou em 15% e atingiu R$ 26,8 bilhões. Esse crescimento se deu em revisão, no final de abril, feita pelo governo federal em relação aos projetos do Mundial. Até então, o número do Grupo Executivo para a Copa-2014, um órgão interministerial, era de R$ 23,35 bilhões com mobilidade urbana, aeroportos e estádios. Esse valor fora obtido em fevereiro de 2011. Desde então, a inflação foi de cerca de 5% pelo IGPM. O primeiro valor, do início de 2010, era de R$ 17,5 bilhões. "O governo federal sempre trabalhou com estimativa de gastos de R$ 33 bilhões em infraestrutura, portanto o valor atual não está acima do esperado", afirmou a assessoria do Ministério do Esporte. Mas ainda faltam dois anos para o Mundial e a cada ano o montante tem aumentado. Desta vez, o crescimento ocorreu por três motivos: alterações e crescimento dos preços nos projetos de mobilidade urbana e aeroportos; maiores valores dos estádios; e novos itens, como telefonia. A matriz de responsabilidades -que inclui mobilidade, aeroportos e estádios- teve inclusão de 24 novos projetos, mas foram excluídos 19. Outros 26 foram atualizados em datas e valores. Isso não significa a realização de mais obras. Em vários casos, houve desmembramento de um projeto em duas partes para garantir sua execução para o Mundial. Assim, o valor total da matriz de responsabilidade saltou para R$ 26,3 bilhões. Desse total, as obras de mobilidade urbana custam R$ 11,3 milhões. Estádios (R$ 6,8 bilhões) e aeroportos (R$ 7,3 bilhões) completam a conta. Some-se a esse montante R$ 371 milhões a serem gastos em telefonia, estimativa de abril. E há gasto já definido com segurança de R$ 100 milhões. Esse valor, no entanto, deverá ser bem maior. O ministério já informou que esses dois itens devem ser considerados dentro do orçamento do Mundial. Uma constatação é de que cresceu a participação do setor privado na Copa graças as concessões acertadas em aeroportos: Viracopos, em Campinas, Guarulhos e Brasília. No total, serão R$ 4,3 bilhões de entidades privadas, o que representa 16% do total. O governo federal continua a ter a maior fatia, com 62% do total, parte por financiamento e outra em gasto direto. O restante é dinheiro de prefeituras e Estados. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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