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EUA temem lesões e falta de treinos
BASQUETE ENVIADA ESPECIAL A DALLAS Em 2008, a seleção de basquete dos EUA teve tempo. Avaliou perdas, juntou estrelas, treinou e voltou a subir ao topo do pódio olímpico. Tempo que não terá no caminho até Londres. As finais da NBA acabam até 26 de junho. Em 27 de julho acontece a cerimônia de abertura da Olimpíada. Os Jogos Pequim começaram em 8 de agosto. Os finalistas da liga já estavam liberados desde 17 de junho. E se não há muito tempo para treino, também não há para recuperar os atletas. O fantasma das lesões assombra a NBA, que ficou cinco meses inativa antes do início do torneio por causa da greve dos patrões. O campeonato é mais curto, não houve tanto tempo para preparação, e as baixas se acumulam. O pivô Dwight Howard e o armador Derrick Rose, por exemplo, peças-chave do time, sofreram lesões e estão fora do resto da temporada e dos Jogos de Londres. "Não sei se as lesões são causadas pela temporada curta, mas o fato é que temos perdido atletas", disse Jerry Colangelo, diretor da federação de basquete dos EUA. Para saber exatamente com quem poderá contar, a entidade pediu mais tempo ao comitê olímpico do país. Deveria entregar a convocação em 18 de junho, com os playoffs em andamento, mas só o fará em 7 de julho. E antes de apresentar os nomes, o técnico Mike Krzyzewski fará dois dias de treinamento para ter um inventário da situação de todos. "E vamos ficar de dedos cruzados para que ninguém se machuque [nos playoffs]. Temos até 48 horas antes da estreia para mudar a lista, então temos de ter as alternativas prontas", disse Colangelo, em evento do Comitê Olímpico dos EUA, em Dallas. O grupo de treino terá 18 jogadores -a lista final tem 12. A prioridade é trabalhar com atletas que venceram eventos internacionais, já que o jogo fora dos EUA é mais físico do que na NBA. Campeões em Pequim e no Mundial-2010 serão a base. Os pilares da equipe serão LeBron James e Kevin Durant, que já deixaram claro o desejo de irem a Londres -ao contrário de Dwyane Wade, que deu declarações ambíguas sobre sua ida aos Jogos. "A chave vai ser o jeito como conduzimos os treinos nas primeiras semanas. Temos que prepará-los para estarem frescos mentalmente e fisicamente. E é difícil com a NBA acabando tão rápido", afirmou o treinador. Krzyzewski também está preocupado com o altura do time. "Não somos fundos desse lado da piscina [de opções para a equipe]. Se os caras grandes se machucam, isso preocupa. Seria diferente se tivéssemos Dwight Howard", afirmou o técnico, que deixa a equipe após os Jogos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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