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Disputar amistoso longe de casa após revés olímpico vira presente
SELEÇÃO ENVIADO ESPECIAL A ESTOCOLMO A seleção brasileira enfrenta a Suécia hoje às 15h (de Brasília), num amistoso que já foi uma festa, virou um transtorno e hoje é encarado como um presente para Mano Menezes e seus jogadores. É consenso dentro da CBF: se o time tivesse voltado para o Brasil imediatamente após a perda do ouro olímpico para o México, o cenário seria bem mais turbulento. A seleção viajou de Londres para Estocolmo no domingo, um dia depois da decisão dos Jogos Olímpicos, em que perdeu por 2 a 1. Os dias na Suécia isolaram os dirigentes, a comissão técnica e os jogadores das críticas que correm no Brasil. No final da tarde de ontem, quando o ônibus da equipe voltou do treino para o hotel, algumas dezenas de fãs esperavam pelo time na rua. Alguns atletas pararam, tiraram fotos, distribuíram autógrafos -situação inimaginável no Brasil, pelo menos nestes dias pós-Olimpíada. "O que nós precisamos é de um bom botão de deletar", disse Mano Menezes. "Porque nessa hora se fala muita bobagem. Mas quem está na seleção não pode ter a ilusão de que não será criticado." O treinador sabe da importância que tem o resultado do jogo de hoje para a continuidade de seu trabalho. "Sempre que se perde, o próximo jogo é importante para caminhar no sentido contrário", afirmou. "Nenhuma equipe se afirma com resultados negativos." Depois de enfrentar a Suécia, o Brasil fará três jogos seguidos em território nacional, contra África do Sul, China e Argentina. E o presidente da CBF, José Maria Marin, quer Mano no comando do time. "Eu não acredito que seja preciso ter uma transformação geral no que fizemos até aqui", defendeu-se o treinador. "Muito pelo contrário." O zagueiro Thiago Silva disse que a partida de hoje não tem caráter amistoso. "Para a gente, é um recomeço, ainda bem que temos este jogo para isso." MAIS VELHA A seleção que enfrenta a Suécia terá quatro alterações em relação ao time-base que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Londres. Saem o atacante Hulk, o volante Sandro, o zagueiro Juan e o lateral Rafael. Serão substituídos por Ramires, Paulinho, David Luiz e Daniel Alves, que se apresentou com uma vasta barba. "É só um visual novo", declarou. Dos seis jogadores que foram chamados para reforçar a base olímpica, apenas o zagueiro Dedé e o atacante Jonas começam no banco. "É uma pequena transformação, ganhamos anos de futebol", disse Mano. "Tenho plena consciência de que podemos fazer um grande jogo contra a Suécia." A ver.
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