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Série A Com Franco, desempenho da defesa do São Paulo cai Time sofria menos gols com os antecessores LEONARDO LOURENÇODE SÃO PAULO Num dos últimos treinos antes de enfrentar o Figueirense, pela 11ª rodada do Brasileiro, Ney Franco se reuniu com o elenco que ele tinha assumido dois jogos antes e deu uma dura nos atletas. Cobrou mais participação de todos na marcação, pediu mais vibração dentro de campo, preocupado que estava com a sonolência de seus jogadores -tinha em seu ainda curto cartel são-paulino um empate e uma derrota. Chegou a admitir que gostaria que seu time se inspirasse no arquirrival Corinthians e no sistema defensivo de sucesso implantado por Tite. O discurso funcionou naquele final de semana (vitória por 2 a 0), mas perdeu força depois. Com oito partidas no comando do time -a nona será hoje, contra o Náutico, em Recife-, a defesa de Ney Franco ostenta números piores que -ou quase tão anêmicos quanto- os de Leão e de Milton Cruz, seus sucessores no Brasileiro. Após a oitava rodada, o São Paulo era o quinto colocado, com nove gols sofridos. Ocupava o 17º lugar no ranking de desarmes do Datafolha (102,6 de média) e era o segundo que mais permitia chutes a seu gol (15 por partida). Franco assumiu e, em oito jogos, sofreu 11 gols, piorou os números de desarmes (é o vice-lanterna, com 100,6 por partida) e melhorou só um posto no de finalizações cedidas (13,8 em média). O fraco desempenho defensivo derrubou o clube para a oitava colocação do Brasileiro, seis pontos atrás do Grêmio, o quarto colocado. "Temos que ter tranquilidade e pensar jogo a jogo", disse o zagueiro Rafael Tolói, que volta após suspensão. "Estávamos crescendo, mas sofremos derrotas importantes. Vamos trabalhar para entrar no G4 e depois pensar no título", completou.
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