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Ganso precisa resolver impasse para voltar DO ENVIADO A RECIFEAo desabafo destemperado do lateral esquerdo Léo, somou-se outra voz importante a falar do futuro do meia Ganso. O técnico do Brasil, Mano Menezes, disse que o santista precisa "resolver sua vida" logo para, então, voltar à equipe nacional. Paulo Henrique Ganso disputou os Jogos Olímpicos de Londres e, em seguida, foi cortado do amistoso contra a Suécia. Também ficou fora da convocação para os duelos contra África do Sul, na sexta em São Paulo, e China. "Disse a ele depois da Olimpíada que precisava resolver a vida dele. Que [ele] ficasse no Santos ou que tomasse uma decisão que o deixasse totalmente focado em jogar futebol", disse Mano Menezes à Folha em Recife. Ainda segundo o treinador da seleção, Ganso respondeu a ele, Mano, que pensava da mesma maneira. "Não foi uma decisão unilateral, a gente havia conversado sobre isso", disse o técnico. "Essa [indefinição] é uma parte do problema que ele atravessa e que ele precisa resolver", afirmou o treinador. Questionado sobre se isso significava um veto temporário a Ganso na equipe nacional, Mano Menezes respondeu: "Não é algo só para a seleção, é para ele ficar bem, com a cabeça boa, feliz. Isso vai se refletir no desempenho dele em campo e, depois, na seleção brasileira". Na avaliação de Mano, as lesões também atrapalharam muito a continuidade de Ganso na seleção. "É o que pode acontecer com qualquer jogador", lamentou o treinador. O meia tem contrato com o Santos até 2015, pelo qual recebe cerca de R$ 130 mil mensais. "Dizem que sou mercenário, mas tenho o menor salário", já disse Ganso, que tem proposta do São Paulo. Mano estima que "70% do grupo" que se reuniu para os amistosos contra África do Sul e China estará na Copa das Confederações, daqui a menos de um ano. O Brasil estreia pela competição no dia 15 de junho, em Brasília. O time tem média de idade inferior a 25 anos e pouca rodagem com a camisa da seleção. O técnico disse que não pretende envelhecer o time para a disputa da Copa de 2014. "A gente não fecha a porta para ninguém, mas também não pode ficar andando em círculos", afirmou Mano. "Se eu tivesse levado um grupo muito jovem para a Copa América e lá tivesse perdido, nenhum deles prestaria, e poderíamos queimar uma geração inteira." (MF) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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