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Veteranos pedem cuidados especiais em seus clubes DE SÃO PAULOA preparação física e a fisiologia alongaram a carreira dos jogadores de futebol. No entanto, atletas veteranos ainda requerem uma série de cuidados especiais. Carga extra de musculação, treinos individualizados e mais descanso fazem parte da rotina dos atletas que já passaram dos 30 anos. Análises bioquímicas, que controlam a variação hormonal, e reforço muscular para desacelerar a ação da idade são realizados por quase todos os times da Série A. "Com o tempo, há uma diminuição de hormônios como a testosterona, responsáveis pela potência muscular. Isso faz a recuperação pós-esforço mais lenta. A fadiga fica maior, mais difícil de restaurar", diz Luiz Antônio Crescente, fisiologista do Inter, que tem sete trintões. "O ideal é que pudéssemos fazer reposição hormonal, mas os códigos antidopagem não permitem", completa. Já o preparador físico do Corinthians Fábio Mahseredjian defende que os jogadores veteranos treinem menos em campo e sejam poupados de partidas sequenciais. "Quando a diferença é menor que 72 horas, os veteranos vão ter intensidade de jogo menor. Por isso, se jogamos na quarta e no sábado, sugiro que sejam poupados." Não à toa, o Corinthians é um dos times brasileiros que mais fazem rodízio entre os seus jogadores. Além da idade, pesam na decisão de escalar ou não um determinado atleta o nível de enzimas como a CK (creatina quinase), que medem o cansaço muscular e a probabilidade de uma lesão. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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