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Pagamento define amanhã a saída de Ganso do Santos SÉRIE A São Paulo dará R$ 17 mi e ficará com 32% dos direitos do meia; empresa banca o resto DE SÃO PAULOO Santos define amanhã a venda de Paulo Henrique Ganso ao São Paulo. O clube da capital e o DIS, grupo que representa o jogador, fizeram acordo na madrugada de ontem para pagar a quantia de R$ 23,8 milhões que o time da Baixada exige para liberá-lo. A diretoria são-paulina não se dispôs a pagar integralmente o valor e fixou o teto em R$ 17 milhões. Os R$ 6,8 milhões restantes serão bancados pelo DIS, que terá um percentual maior nos direitos econômicos do jogador, hoje em 55%. Segundo apurou a Folha, neste momento o São Paulo ficaria com 32% e a empresa com 68% do valor de uma futura venda do atleta. Esses números ainda não estão fechados porque o São Paulo quer uma fatia um pouco maior. A alegação é que o atleta usará o clube como vitrine e terá que ser feito um trabalho de recuperação, tanto técnica quanto de imagem- a argumentação da cúpula são-paulina é que Ganso está "queimado" no mercado por causa da novela de sua saída da Vila Belmiro. O Santos informou ontem que só se pronunciará oficialmente sobre o caso amanhã. A diretoria não deve pôr empecilhos, pois sempre afirmou que acertaria a venda do jogador caso alguma equipe pagasse os R$ 23,8 milhões. O São Paulo ofereceu contrato de cinco anos e salário de R$ 300 mil ao meia, que hoje recebe R$ 130 mil no time da Baixada Santista. SUBSTITUTO Sem poder contar com Ganso, o técnico Muricy Ramalho já procura um substituto e diz que a solução pode estar na Argentina. "As equipes de lá se preocupam com o autêntico camisa 10." O Santos já trouxe um atleta do país vizinho nesta temporada: Patito Rodríguez, mas que não tem as características do Ganso. Felipe Anderson tem atuado na posição, mas está suspenso e não enfrentará o Coritiba hoje. O lateral Léo será poupado e Juan ganhou a vaga. Durval, suspenso, também não joga. Muricy disse que Neymar precisa descansar por uma semana. "Ele está desgastado e abaixo do peso. Um ou dois dias não resolveriam". (Bernardo Itri e Marcel Rizzo) Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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