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Brasileiro mira alto após seu primeiro US$ 1 milhão Tênis Bruno Soares diz que alcançou todos seus objetivos e busca novos
ENVIADO ESPECIAL A SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Os últimos dias do tenista brasileiro Bruno Soares, 30, foram bastante especiais. Ao lado da russa Elena Makarova, Soares conquistou o título de duplas mistas no Aberto dos EUA e, com a campanha em Nova York, ultrapassou a barreira do US$ 1 milhão em prêmios na carreira. No sábado, com Marcelo Melo, conquistou diante dos russos o ponto que selou o retorno do Brasil ao Grupo Mundial da Davis, elite da qual estava fora desde 2003. Agora, Soares é "disputado" por duas mulheres para o Aberto da Austrália, em janeiro: Makarova e a australiana Jarmila Gajdosova, sua parceria antes de Nova York. "Acho que vou ter que reeditar a parceria com a Makarova, quando você consegue um resultado assim fica uma energia especial", afirmou. - Folha - Nos últimos dias, você foi campeão de Grand Slam, ajudou o Brasil a voltar ao Grupo Mundial da Davis e ultrapassou US$ 1 milhão na carreira. Que fase... Bruno Soares - Primeiro, que sobrou muito pouco desse dinheiro [risos]. É a estatística mais furada que tem. Mas foram mesmo dias muito especiais. Em Roland Garros, eu dizia que tinha três sonhos: ir para a Olimpíada, ganhar um Grand Slam e subir ao Grupo Mundial. Em três meses consegui os três. Agora é partir para os próximos objetivos. E quais são os próximos? Quero ganhar um Grand Slam de duplas e disputar o Finals [torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada]. Gostaria muito de jogar a Olimpíada do Rio. Você disse que, com a volta ao Grupo Mundial, acaba uma fase e começa outra. O que esperar do Brasil agora? É um objetivo cumprido e riscado da lista. Agora é dar continuidade para fazer bonito no Grupo Mundial. Se o sorteio colocar a gente jogando em casa, temos grande chance de ir bem. Em casa, o Brasil pode jogar contra Espanha, República Tcheca, Croácia e Áustria. Qual o menos pior? No momento, a Áustria. Eles têm um número um bom [Jurgen Melzer, 32º do mundo], mas que pode ser batido por nossos jogadores. Um número dois [Andreas Haider-Maurer, 92º] vulnerável. E várias duplas boas, mas temos boas chances. Com o título do Aberto dos EUA, você arranjou um problema: vai jogar com a Makarova ou com a Jarmila na Austrália? Ainda não falei com a Jarmila, mas ela me mandou um monte de mensagens me parabenizando pelo título. Ficou superfeliz. É uma grande menina. Mas acho que vou ter que reeditar a parceria com a Makarova, quando você consegue um título assim fica uma energia especial. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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