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A batalha do aflito Palmeiras começa hoje contra o Náutico plano de alcançar aproveitamento de campeão para fugir do rebaixamento DE SÃO PAULOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO Desfalques, torcida irada, diretoria batendo cabeça e moral lá embaixo depois de perder a "decisão" contra o Coritiba, no meio da semana. Para piorar, a admissão do próprio treinador, Gilson Kleina, de que o time precisa de aproveitamento de campeão nas próximas rodadas. Este é o Palmeiras que entra em campo hoje, às 16h, contra o Náutico, com o rebaixamento cada vez mais se tornando uma realidade. "Precisamos de um aproveitamento de campeão e ele só virá com atitude. Precisamos de tranquilidade mesmo nessa situação. Ninguém vai desistir, desanimar ou abaixar a cabeça", disse Kleina. Ele se apega ao aproveitamento do Fluminense, que lidera o Brasileiro nove pontos à frente do Grêmio, o vice, e com incríveis 74,7% dos pontos conquistados. Se os cariocas mantiverem a média, serão os campeões com o melhor aproveitamento desde a adoção dos pontos corridos, em 2003. Com algo próximo de 75% dos pontos, o Palmeiras, atualmente o 18º colocado com 26 pontos, chegaria a 47, o que, pelo histórico dos Brasileiros, evitaria a queda. Conquistar hoje, em Recife, a primeira das sete vitórias que precisa será uma dura missão para Kleina e seus comandados. A começar pelo número de desfalques. São três jogadores suspensos - Daniel Carvalho, Maurício Ramos e Henrique-, quatro machucados -Valdivia, Correa, Maikon Leite e Marcos Assunção- e outro, Barcos, servindo a seleção argentina. Alguns atletas estavam atuando no sacrifício. Marcos Assunção, por exemplo, estava jogando com dor no joelho direito. Maikon Leite atuava com incômodo no tornozelo e na coxa esquerdas. Ambos acabaram vetados pelo departamento médico. Kleina terá, porém, a volta de Juninho. Leandro, que seria seu substituto, está fora de ritmo, pois foi contratado há um mês, mas antes estava parado há 15 meses porque pensava em se aposentar. O treino de ontem foi fechado e Kleina não revelou o time. Há dúvida sobre o substituto de Maurício Ramos: Román ou Leandro Amaro. Os dois jogos seguidos fora de São Paulo -quarta será contra o Bahia, em Salvador- foram internamente comemorados no elenco. A torcida fez ameaças na derrota para o Coritiba, pichou muros do clube e os atletas foram aconselhados a evitar locais públicos até o fim do ano. Para completar a aflição, o presidente Arnaldo Tirone e seu vice, Roberto Frizzo, entraram em conflito sobre o acerto com o lateral Ayrton, do Coritiba. O negócio está certo, mas Tirone não gostou do anúncio em meio à crise. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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