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Juca Kfouri Outubro Futebol-Festa (3) Repete-se aqui, com pequenas alterações, coluna publicada duas vezes, em 2008 e 2009 LEIA O TIME: Lev Yashin (22); Augusto (22), Elias Figueroa (25), Dario Pereyra (19) e Antonio Cabrini (8); Bob Charlton (11), Falcão (16), Didi (8) e Diego Maradona (31); Mané Garrincha (28) e Pelé (23). Já viu esse timaço em algum lugar antes? Se acha que sim, parabéns pela memória e muito obrigado pela deferência. Porque quase dois anos atrás, mas no dia 18, neste espaço, este grupo foi escalado como imbatível, embora composto apenas por craques que nasceram em outubro. E no dia 30 de outubro, mas de 2008, também. Então, era a segunda coluna em quatro dias sobre o tema, porque no dia 26, o tal Dia da Criação do Futebol, havia escrito outra, em que se contava sobre a fundação da associação de futebol da Inglaterra, a FA, de Football Association, e sobre a aprovação das 17 regras do jogo numa taverna londrina. Uma nova coluna precisou ser escrita porque a primeira tinha lacunas e improvisos na escalação dos jogadores "outubrinos", com o perdão do neologismo. O time acima tem simplesmente, e com o dia do nascimento de cada jogador entre parênteses, o melhor goleiro (para muitos) de todos os tempos, o russo apelidado de Aranha Negra; o capitão da seleção brasileira, que não vi jogar, na lateral direita; uma dupla chilena/uruguaia com o que já houve de melhor no futebol mundial; e um lateral esquerdo que foi a fina flor do futebol italiano; no meio de campo, um dos melhores ingleses da história; o Rei de Roma; o Príncipe Etíope e eleito o melhor da Copa do Mundo de 1958, na Suécia; além do trio dos maiores gênios de todos os tempos, com a mão de Deus, as pernas tortas e, simplesmente, o Rei. O pior, ou o melhor, é que muito craque ficou de fora. Como George Weah (1º), o melhor da Fifa em 1995; como Careca (5), o centroavante que às vezes acho ter sido ainda melhor que o extraordinário holandês Marco van Basten (31); o meia polonês naturalizado francês Kopa (13); o fabuloso ponta-esquerda espanhol Gento (22). Convenhamos que vale o repeteco, por mais que possa parecer apenas preguiça do colunista. Mas não é mesmo. É apenas paixão, reverência, ao mês mais generoso da história do futebol. DIGNIDADE EM CAMPO Barcos já está na história do Palmeiras, haja o que houver. Depois do sacrifício para estar em campo e o passe para o gol alviverde em Salvador, eis que o argentino marcou os dois gols da vitória sobre o sonolento Cruzeiro, ontem, em Araraquara. A Fonte Luminosa recebeu metade do público que esteve no Pacaembu para ver o desinteressado Corinthians ao menos jogar dignamente e tirar dois pontos do Bahia, o concorrente do Verdão, no empate em 1 a 1. Mesmo sem escalar o que tinha de melhor, o alvinegro jogou para vencer, embora quase tenha perdido no fim do jogo. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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