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Costura pelo retorno da classe star passa por COI, Rio-16 e Isaf
VELA
Defensores de classe mais relevante para o Brasil iniciaram tratativas para inchar os Jogos
O Brasil costura um acordo por meio do qual a classe star, a mais importante para as chances brasileiras de medalha nos Jogos-2016, retorne ao programa olímpico.
A star é a classe em que Robert Scheidt conquistou medalhas nas duas últimas edições dos Jogos, mas que foi retirada do programa dos Jogos-2016, justamente quando o evento ocorre no país.
Com a eliminação da star do programa olímpico, Scheidt retornou à laser, porém já admitiu uma eventual volta à star caso ela esteja na programação da Olimpíada no Rio. Torben Grael é outro brasileiro medalhista olímpico na star, com dois ouros e dois bronzes conquistados.
A meta é incluir uma 11ª classe na Olimpíada do Rio.
A negociação passa pelo comitê organizador dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, COI e pela Isaf (na tradução, Federação Internacional de Vela).
O presidente da Rio-16 é Carlos Arthur Nuzman, que também está à frente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
As tratativas com as entidades já tiveram início, segundo a Folha apurou. Porém até responsáveis pelo lobby reconhecem que demorará meses até a realização de assembleias em que que o pedido será colocado na pauta.
Porém um fator que alimenta o otimismo dos que defendem a manutenção da star é um precedente. Depois dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, a classe fora retirada da programação, no entanto foi readmitida em 2002.
Uma reviravolta na reunião anual da Isaf já favorecera os brasileiros, com a permanência da classe RS:X, dos brasileiros Ricardo Winicki, o Bimba, e Patrícia Freitas, em detrimento do kitesurfe. Bimba, que acompanhou a reunião, realizada em Dublin (Irlanda), retorna de viagem hoje.
Ele representou o Brasil na classe RS:X nas últimas quatro edições das Olimpíadas.
Originalmente o conselho da Isaf havia confirmado o kitesurfe nos Jogos-2016 e posteriormente, na assembleia geral, as federações internacionais votaram pela manutenção do windsurfe no Rio.
Foi a primeira vez na história que o conselho assistiu uma decisão sua ser revertida pela assembleia geral. A decisão ocorreu por meio dos votos das suas 120 federações filiadas, por 52% a 48%.