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Diretoria se surpreende com reação de torcedores

DE SÃO PAULO

Até o Palmeiras se surpreendeu com a ausência de incidentes com torcedores depois da queda para a Série B.

Apenas quatro palmeirenses estavam à espera da delegação no CT do clube por volta da 1h de ontem, quando os jogadores que haviam sido rebaixados horas antes desembarcaram em São Paulo.

O pequeno grupo hostilizou os atletas, mas não houve nenhuma agressão física.

Ao contrário de outros momentos da campanha do descenso, em que muros foram pichados e uma loja, incendiada, não aconteceram ataques ao patrimônio do clube.

"Eles estão um pouco quietos demais. Todo mundo sofreu a conta-gotas", declarou o presidente Arnaldo Tirone, que chegou a sofrer ameaças de morte de torcedores.

A ação mais marcante da torcida após o descenso foi a exibição de faixas com a frase "diretoria, o câncer do Palmeiras" em várias cidades.

A preocupação com a segurança fez a diretoria pedir escolta policial no trajeto completo de volta entre Volta Redonda e São Paulo.

Foi durante essa viagem, iniciada uma hora após do apito final do empate contra o Flamengo, que o elenco ficou sabendo do empate entre Portuguesa e Grêmio, que selou seu rebaixamento.

O Palmeiras realiza na tarde de hoje seu primeiro treino depois do rebaixamento.

O clube promete um esquema de segurança reforçado no CT para evitar possíveis confusões com torcedores.

Na sexta, o time será julgado pelas agressões da torcida a policiais no jogo contra o Botafogo. A pena pode chegar a até 20 jogos do Brasileiro longe de São Paulo.

NA PRAIA

Um dia depois do rebaixamento do Palmeiras, Arnaldo Tirone foi flagrado na praia do Leblon, no Rio.

O dirigente defendeu-se alegando que estava na cidade a trabalho. "Tenho direito a um banho de mar por meia hora. Eu estava em Volta Redonda, é perto do Rio, e tinha uma reunião com um cliente. É maldade [me criticarem]."


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