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Pela segunda vez, Schumacher se despede da categoria
F-1 Ao contrário da primeira aposentadoria, adeus acontece em momento de baixa do piloto
Durante o período em que estiver no volante no GP Brasil, o alemão Michael Schumacher garante que a última coisa que passará por sua cabeça será a aposentadoria.
"Talvez pense nisso [aposentadoria] quando estiver indo para o grid, ou retornando para a garagem. Durante a corrida eu tenho de estar focado", argumentou em extremamente bem-humorado Schumacher, ontem à tarde.
Após a corrida o alemão se aposenta de novo, dessa vez de forma melancólica. Se em 2006 deixou as pistas brigando pelo título, agora abandona o esporte após três temporada sem um carro capaz de brigar pelo Mundial -é só o 15º colocado entre 18 pilotos.
"Agora já sei o que esperar [da aposentadoria]. Mas, por enquanto, só penso no domingo [hoje]", diz o alemão, que largará da 13ª posição.
"Amanhã [hoje] a corrida será empolgante, dependendo das condições que encontrar", previu ele, em clara alusão à possibilidade de chuva.
Os planos para o futuro incluem continuar trabalhando com parceiros atuais, passar mais tempo com a família e montar mais a cavalo, paixão de sua mulher Corinna.
"Continuaremos nos encontrando", avisou o piloto.
Ao ser questionado se tentaria algo arriscado, "uma aposta", para terminar bem a última prova, foi didático.
"Vou fazer o de sempre, tentar fazer o melhor possível. Não se trata de 'aposta'."
A nova geração sai em defesa de Schumacher quando as críticas começam a surgir.
"Não acho certo dizer que o Schumacher [hoje] não é aquilo que ele demonstrou [ao ganhar sete títulos]. Na verdade, ele é, só que ficou velho", afirmou Massa.
O inglês Lewis Hamilton ocupará a vaga de Schumacher na Mercedes após seis anos correndo na F-1 pela McLaren -ganhou um título.
Para seu posto, a equipe inglesa anunciou o mexicano Sergio Perez, ex-Sauber. E na vaga de Perez na Sauber entrará Nico Hulkeberg, ex-Force India.