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Seleção de Felipão batia mais e driblava mais que a de Mano
DE SÃO PAULOA seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari foi e será diferente da de Mano Menezes.
Nas últimas cinco partidas, Mano escalou o time sem centroavante, com quatro jogadores rápidos na frente. O novo treinador certamente vai armar sua equipe com um autêntico camisa 9 no ataque.
Sua primeira passagem pela seleção foi marcada por um time que driblava mais e batia mais do que o atual.
De acordo com os números do Datafolha, o Brasil de 2001/2002 arriscava em média 29,3 dribles por jogo. O time de Mano Menezes, entre 2010 e 2012, só 17,3.
Felipão também armou um esquema de jogo baseado mais na ligação direta entre ataque e defesa do que na troca de passes até o gol.
Como tinha menos posse de bola, o time se obrigava a marcar mais -e bater mais. A seleção fazia 147 desarmes por partida, 43 a mais do que o atual time. Como consequência, o número de faltas era maior: 18,1 contra 13,9 com Mano.