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Atacante paga R$ 110 mil por tiro dado em jovem e coloca fim a processo
ADRIANO Vítima e hospital que a atendeu irão receber o dinheiro; pena podia ser de até um ano
Denunciado por lesão corporal, Adriano aceitou pagar ontem R$ 110 mil para pôr fim ao processo criminal.
Pelo acordo judicial, o jogador vai pagar R$ 60 mil para Adriene Cyrilo Pinto, que levou um tiro na mão dentro do carro do atleta, em 2011. O restante será usado para pagar uma dívida com o Hospital Barra D'Or, responsável pelo atendimento da vítima.
A pena prevista para o atacante variava de dois meses a um ano de prisão. Com o acordo, o processo criminal foi extinto. O ex-policial Júlio Cesar de Oliveira, que à época se identificou como segurança de Adriano, também foi beneficiado pela decisão.
De acordo com o Ministério Público, Oliveira carregava uma arma de fogo e permitiu que ela fosse manuseada por Adriano no veículo, sem que o jogador tivesse a habilidade técnica para isso.
Adriano teria exibido a arma aos passageiros, puxado o ferrolho da pistola, tirado o carregador com munição e entregue a arma a Adriene.
Em seguida, a vítima teria devolvido a pistola para Adriano, que atingiu, com um único projétil, o dedo indicador da mão esquerda da vítima. Adriene sofreu lesões que resultaram na necessidade de reconstrução da falange do dedo indicador esquerdo, por transplante ósseo, revascularização e intervenções feitas em duas cirurgias.