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Tenistas e árbitros penam para se adaptar a nova regra

TIAGO RIBAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A nova regra testada pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) tem feito atletas e árbitros sofrerem nos primeiros dias do Aberto de São Paulo, torneio do circuito Challenger que acontece no Parque Villa-Lobos.

A partir de agora, os saques que tocarem na rede e caírem na zona de recepção do adversário não voltam mais.

Antes, o autor do saque tinha de repetir a jogada caso sua bola "queimasse" a rede.

Ontem foi disputada na capital paulista a primeira rodada da chave principal. A final será no domingo.

"Não aconteceu nenhum problema grave, mas ainda estamos nos acostumando à nova regra. Eu mesmo, no primeiro jogo que fiz, errei e acabei mandando voltar um saque", conta o árbitro argentino Jorge Mandl, que há 20 anos apita jogos de tênis.

"É uma coisa muito nova. Você tem o ímpeto de marcar, mas acaba tendo que engolir o grito", afirma Mandl.

Se para os árbitros a mudança está sendo digerida aos poucos, para os jogadores não é diferente.

Segundo o tenista Guilherme Clezar, que venceu sua partida de estreia na competição, os atletas ainda não se adaptaram à nova regra.

"A gente se atrapalha. Às vezes esquece que tem que jogar aquele ponto", diz.

Porém ele não acredita que isso mudará a forma como os atletas encaram a partida.

"No meu jogo aconteceram uns seis lances desse tipo. Em um jogo com cerca de 150 pontos, essa quantidade é irrisória", pondera.

Apesar da dificuldade de adaptação, a mudança deve facilitar a vida dos árbitros. A partir de agora, eles não precisam ver se a bola resvalou ou não na rede após o saque.

"Essa nova regra vai ajudar os juízes. É uma preocupação a menos", explica Mandl.

A intenção da ATP é tornar os jogos mais rápidos. Também por isso, os árbitros estão sendo instruídos a serem mais rigorosos com o respeito ao período máximo de 25s para o saque. A regra continuará valendo no circuito Challenger até março, quando a ATP deve definir se adotará definitivamente a norma.


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