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AUTOMOBILISMO
Raikkonen, que nunca largou tão bem no principado, completa a 1ª fila na 7ª etapa do Mundial de F-1
Ralf lidera grid de surpresas em Mônaco
FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MÔNACO
As estratégias das equipes nanicas funcionaram em parte. Williams, McLaren e Renault andaram bem. A Ferrari se encarregou
da surpresa. E, assim, o GP de
Mônaco, sétima etapa do Mundial, começará com um dos grids
mais inusitados dos últimos anos.
A começar pela primeira posição: Ralf Schumacher, que até ontem só havia obtido uma pole em
toda a carreira, na França, há quase dois anos. Ao seu lado, Kimi
Raikkonen, líder da temporada,
mas que nunca havia largado tão
bem nas ruas do principado.
Na segunda fila, mais um Williams, o de Juan Pablo Montoya e
um Renault. Mas o de Jarno Trulli
e não o de Fernando Alonso, que
passou os últimos dias prometendo surpreender no treino.
Pentacampeão mundial, cinco
vezes vencedor em Mônaco e vindo de três poles consecutivas, Michael Schumacher sai apenas em
quinto. Em 12 participações no
GP, só largou pior uma vez, em
1992, na sua estréia no principado
-foi o sexto, com um Benetton.
Rubens Barrichello sai em sétimo, resultado que deve elevar o
tom das críticas que vem recebendo da imprensa italiana. É a pior
posição de largada do brasileiro
em Mônaco desde que ele chegou
à Ferrari, em 2000. Pela sexta vez
em sete GPs no ano, ele fica atrás
de Schumacher no grid.
"O carro estava bom, mas não
rápido o suficiente. Agora temos
que esperar a corrida para ver
qual é a quantidade de gasolina
dos nossos adversários. Continuo
confiante", declarou Barrichello.
É nesse cenário que acontece a
largada para o mais tradicional
GP do automobilismo mundial.
A imagem do treino foi a expressão de Ralf no instante em
que Barrichello fechou a volta.
Com 1min15s259, ele imaginava
que seria superado pelo brasileiro. Ao verificar o tempo ruim do
adversário, o alemão sorriu, incrédulo e com um ar zombador.
"Era normal imaginar que a
Ferrari fosse conseguir um resultado melhor aqui em Mônaco.
Acho que todo mundo pensava
assim. Por isso fiquei surpreso",
afirmou Ralf. "Olhando para meu
tempo na manhã [fora o quarto
colocado], realmente não imaginava largar na pole", disse.
Entre os pilotos de equipes médias e pequenas, a grande surpresa foi Cristiano da Matta, décimo
no grid, sua melhor posição de
largada na F-1. Na pré-classificação, na quinta-feira, o brasileiro
havia marcado o último tempo.
"Eu não esperava mesmo estar
tão bem no grid. Durante a volta,
percebi que vinha um bom tempo. Estou melhorando cada vez
que entro na pista", disse o piloto
da Toyota, que estréia na categoria e nunca havia corrido no principado -por motivos óbvios,
ninguém testa em Mônaco.
Antonio Pizzonia sai em 13º.
Jenson Button, da BAR, bateu
no treino livre pela manhã e não
correu na sessão oficial. Sua participação, largando em último, depende do aval dos médicos.
NA TV - GP de Mônaco, Globo,
ao vivo, às 9h
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