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Afastados chiam ou se acomodam
DA REPORTAGEM LOCAL
Ascensão de uns, queda de outros. Enquanto Jorge Wágner,
Gustavo Nery, Rico e Thiago Gentil ganham espaço em seus clubes,
atletas que estavam em alta até
2002 amargam hoje a reserva ou o
desprezo. São os casos de Renato,
Fabiano, Dodô e Leandro.
No São Paulo, a acirrada disputa
pela lateral esquerda fez a cotação
do até então badalado Fabiano
despencar. Após se destacar no
Brasileiro-2002 pelo Atlético-PR,
Fabiano foi disputado por Palmeiras e São Paulo.
O time do Morumbi ganhou a
parada, o jogador foi apresentado
com pompa de estrela, mas até
agora não jogou mais do que alguns minutos dos tempos finais
dos jogos. "Eu já sabia que seria
difícil assim. O São Paulo é um time grande", afirma Fabiano, que,
aparentemente conformado com
a reserva, recebe os mesmos R$ 40
mil mensais de Nery.
No Corinthians, o meia Renato
também voltou a esquentar o
banco após a chegada de Jorge
Wágner. A verdade é que o jogador não obteve êxito na missão de
substituir Ricardinho, que foi para o São Paulo, no ano passado.
No Palmeiras, a ascensão dos
jovens Thiago Gentil e Anselmo
provocaram a saída de dois jogadores. Dodô brigou com Jair Picerni e rescindiu contrato. Leandro reclamou da reserva e também deixou o clube. "Ser reserva
no São Paulo tudo bem, porque
tem um ataque de nome, com
Reinaldo e Luis Fabiano. Aqui é
diferente", afirmou.
(EAR, MR E RB)
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