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Basquete dos EUA confia em "baixinhos'
DA ENVIADA A MACAU
O tamanho dos jogadores pode se tornar um problema para
a seleção de basquete norte-americana, que busca apagar
com o ouro na Olimpíada os
fiascos dos últimos anos.
Mike Krzyzewski convocou
para jogar no garrafão apenas
Dwight Howard (2,11 m), Chris
Bosh (2,08 m) e Carlos Boozer
(2,06 m). O trio não é tão alto,
em comparação com os de várias forças em Pequim. A Espanha, campeã mundial, por
exemplo, tem a dupla de irmãos
Pau (2,15 m) e Marc Gasol (2,12
m). E a estréia dos EUA em Pequim será contra a China e os
2,29 m de Yao Ming.
Quando levou o ouro pela última vez, em Sydney-2000, os
EUA tinham Vin Baker (2,11
m), Kevin Garnett (2,11 m) e
Alonzo Mourning (2,08 m).
Na quinta-feira, em jogo preparatório contra a Turquia, a
seleção dos EUA passou por
apuros quando jogou com seus
atletas mais baixos. Com Chris
Paul (1,84 m), Deron Williams
(1,91 m) e Dwyane Wade (1,94
m), deixou o rival ficar à frente
do placar. Os turcos tinham jogadores de 2,07 m e 2,11 m.
Depois de um início um pouco irregular, porém, os norte-americanos retomaram o controle do jogo, mesmo repetindo
a formação com os "baixinhos",
e fecharam em 114 a 82.
Os norte-americanos minimizam o fator altura. Acreditam que, contra a força física,
terão como a arma a habilidade.
"Não temos um time pequeno, e temos um time rápido. Para mim, esse é o melhor time
que poderia ser escolhido", declarou o treinador Krzyzewski.
A estratégia para parar Yao
Ming dá uma idéia de como a
seleção irá jogar para afastar a
imagem dos últimos fiascos
-sempre favorita ao topo do
pódio, foi bronze em Atenas-2004 e no Mundial-2006.
"Temos de fazer as pequenas
coisas. Se ele tenta arremessar,
você não tem de se preocupar
em conseguir bloquear, tem de
atrapalhá-lo. E, no ataque, faça-o correr, deixe-o cansado. Essa
é a nossa grande tática", disse o
pivô Bosh.
(MARIANA LAJOLO)
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