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ATLETISMO
Desde 83 nenhum cidadão dos EUA vence prova
Em sua 33ª edição, Maratona de Nova York busca herói americano
SÉRGIO DÁVILA
DE NOVA YORK
A organização da 33ª edição da
Maratona de Nova York, que
acontece na manhã de hoje, procura desesperadamente um herói
norte-americano, um corredor
ou uma corredora, que consiga
chegar em primeiro lugar na difícil prova de 42,195 km.
"Um vencedor norte-americano conseguiria mais espaço para
o evento nos jornais, mais atenção da TV e certamente ajudaria a
popularizar o esporte no resto do
país", afirmou Allan Steinfeld, diretor da maratona. "Além disso,
mais pessoas se envolveriam e ganharíamos mais patrocínio."
O problema: desde 1983, quando o neozelandês Rod Dixon cruzou a linha de chegada, nenhum
cidadão dos EUA vence a prova.
Pior: desde que Arturo Barrios
chegou em terceiro, em 1994, nenhum norte-americano consegue
ficar nem sequer entre os 12 primeiros.
"Há muitas pontes e muitas subidas, que acabam com você",
disse Sonia O'Sullivan, medalha
olímpica dos 5.000 m (prata), que
corre hoje. Com ela concorda a
queniana Margaret Okayo, vencedora de 2001. "Nova York é
muito difícil", diz.
Este ano marca a volta da maratona à quase normalidade, depois
de a edição de 2001 ter sido realizada sob alerta máximo, já que
ocorria menos de dois meses após
11 de setembro. Mesmo assim, a
segurança de hoje foi reforçada.
Em 2001, dois recordes da prova
foram quebrados: o etíope Tesfaye Jifar completou os 42,195 km
em 2h07min43s, o melhor tempo
da história, e Margaret Okayo superou em 19 segundos o recorde
anterior, de 1992.
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