DA REPORTAGEM LOCAL

Pela quarta vez em sua curta carreira, Bruno Octavio, 18, irá subir um degrau no Corinthians contra o mesmo adversário, o Santos.
Será sua estréia na equipe profissional. Se Tite não mudar de idéia, ele vai começar no lugar de Wendel, suspenso. A outra opção é entrar no segundo tempo do clássico.
No Parque São Jorge desde os 13 anos, ele cumpre o ritual de estrear numa categoria contra o time da Vila Belmiro. Foi assim no infantil, com uma vitória, no juvenil, numa derrota, e no júnior, empatando e sendo eliminado do Paulista no desempate nos cartões amarelos.
De tanto encarar os santistas, virou vítima de Robinho, que também já desconcertou Rogério, o capitão corintiano, com seus dribles.
"Já tomei pedaladas dele, não tem jeito. Mas o Robinho também já perdeu umas bolas para mim", lembrou.
No início, ele era conhecido como Bruno. Passou a ser chamado por seu nome composto graças a Juninho, então técnico do time júnior. "O Juninho disse que Bruno Octavio era mais chique."
Ele espera ter no clube o mesmo sucesso de seu primo de segundo grau, o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli, titular entre as décadas de 80 e 90 e ídolo corintiano.
Bruno mal conhece o parente e, por um erro no cartório em que seu pai foi registrado, não tem o mesmo sobrenome. Virou Jovanelli.
Apesar da má fase do Corinthians, o volante comemorou um título na semana passada: o da Copa do Brasil, conquistado pelo Santo André, seu time no ABC.
"Nasci em São Caetano, mas moro em Santo André. Não fiz peneira nos times do ABC porque eles não eram bons como hoje." (RP)


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