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Inter é típica equipe consumista
DA REPORTAGEM LOCAL
A Inter de Milão é o que pode se
chamar de time consumista. E a
culpa disso é toda de seu presidente, Massimo Moratti. Durante
seus sete anos de administração,
foram comprados 88 jogadores, o
que dá uma média de 12 atletas
por temporada, ou seja, um time
completo e mais um reserva.
O custo de tanto consumo, sem
nenhum título nacional (só levou
a Copa Uefa de 98), é de US$ 450
milhões. O mais caro jogador foi
Christian Vieri, parceiro de ataque de Ronaldo, comprado por
US$ 42 milhões em 99 -o brasileiro valeu US$ 32 milhões em 97.
Só de laterais-esquerdos foram
21 atletas testados na posição, incluindo aí o brasileiro Roberto
Carlos, hoje no Real Madrid.
"Quanto ao patrimônio, somos
fortes. E são fortes, sobretudo, minhas costas. Falo isso aos companheiros de viagens que escolhi",
disse Moratti, endereçando a
mensagem para a Pirelli, cujo
proprietário é seu amigo pessoal.
Quanto aos técnicos, a Inter tem
uma média que pode classificar
como brasileira. Já foram oito
treinadores em sete temporadas.
O argentino Héctor Cúper parece
que vai ser o mais durável no posto sob a gestão Moratti.
""O meu maior desprazer nesses
anos foi não poder ver em campo
Ronaldo todo o domingo", disse
o dirigente, fazendo uma análise.
Mesmo com suas seguidas e
longas ausências devido a várias
contusões, Ronaldo é o jogador
que mais gols fez no mandato de
Moratti: 59 gols.
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