|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BASQUETE
Técnico quer ter mais escolhas para o Mundial
Seleção feminina faz aposta em 4 "exiladas" para ganhar opções
DA REPORTAGEM LOCAL
Em um ano de Mundial, o técnico Antonio Carlos Barbosa promete surpresas na primeira lista
de convocadas para a seleção brasileira feminina. As "exiladas"
Érica Vicente, Érika Rante, Jaqueline Godoy e Renata de Oliveira
devem ser chamadas pelo treinador -a convocação está marcada
para o dia 2 de julho.
"Pretendemos aumentar o número de atletas em condições de
serem convocadas. Por isso, quero observar essas atletas. Elas foram jogar no exterior muito jovens e ficamos com poucas notícias delas", afirmou Barbosa.
Das quatro, a mais conhecida é
Jaqueline, 25. Campeã do primeiro Nacional feminino, quando
defendia o Fluminense, em 1998,
a armadora treinou com a seleção
na preparação para o Mundial da
Alemanha naquele ano.
Prevendo que seria cortada, Jaqueline pediu dispensa do grupo.
Em seguida, transferiu-se para o
basquete universitário dos EUA.
Atualmente, é o destaque da Universidade Azusa, na Califórnia.
Érica Vicente, 26, e Érika Rante,
25, atuam na Universidade do Sudoeste do Estado do Missouri. Titulares, as duas não conseguiram
levar sua equipe ao Final Four. No
ano passado, porém, o time chegou às semifinais.
As boas médias de Érica Vicente
-11,3 pontos e 7,2 assistências
por partida- despertaram interesse da WNBA.
"É normal sermos esquecidas
aqui nos EUA. As pessoas não
têm oportunidade de nos ver jogando. Mas é lógico que sonho
em vestir a camisa da seleção",
disse Érica, que, no Brasil, jogou
por vários clubes.
"Estou há quatro anos no exterior. Em julho, estarei de férias da
universidade [a pivô cursa comércio exterior". Seria uma ótima
oportunidade para treinar com a
seleção brasileira", afirmou Érika.
A ala Renata Oliveira, 24, é a
única das quatro que joga na Europa. Irmã da pivô Alessandra, do
Ruzomberok, da Eslováquia, Renata atua pelo Bees Triviglio, da
Itália, ao lado da pivô Cíntia Tuiú.
Apesar da oportunidade, essas
atletas têm chances muito remotas de irem ao Mundial da China,
em setembro. "Mundial não é hora de fazer experiência. É o fechamento de um ciclo. Já temos uma
base, que será mantida", afirmou
Barbosa, que admitiu ter apenas
uma ou duas dúvidas para definir
o grupo.
(ADALBERTO LEISTER FILHO)
Texto Anterior: Japão Próximo Texto: Atletismo: GP Brasil inaugura nova pista, mas não atrai novos atletas Índice
|