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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Mar agitado
O facão que o Santos começou a passar nas remunerações mais altas pagas pelo clube deixou Marcelo
Teixeira sob fogo cruzado de conselheiros dos dois lados e até de alguns dirigentes. A maioria quer explicações sobre a assinatura de contratos milionários, como o de Fabão (R$ 300 mil mensais) em tempos de
crise. O que mais chama a atenção, porém, são altos
valores de luvas e outras parcelas. A redução aceita
por Cuevas foi nas luvas. Conselheiros querem saber
se empresários ganharam comissões nesses negócios.
Camarão. Os santistas
mais esquentados querem a
cabeça de Ilton José da Costa,
responsável por negociar com
os atletas. Mas não perdoam o
presidente por avalizar os
acordos feitos pelo gerente,
que é agente Fifa e diz estar licenciado para atuar no clube.
Calmaria. Alberto Francisco de Oliveira Jr., o Alemão,
assessor do presidente santista, tem fé que a situação do time irá melhorar com um reforço de peso. Não demora,
diz ele, e algum agente se lembra do clube, desembarcando
na Vila Belmiro com um bom
jogador de volta do exterior.
Salada russa. A oposição
corintiana ficou de orelha em
pé ao ouvir que o clube quer
contratar de novo o volante
Xavier, que joga no Maccabi
Haifa, de Israel. Motivo: o israelense Pini Zahavi, íntimo
da MSI, tem livre trânsito no
clube de seu país.
Rádio peão. Já chegou aos
ouvidos do atacante Aloísio
que a cúpula do São Paulo anda descontente com ele. Por
isso, chamou Muricy Ramalho para uma conversa.
Bambeou. Cartola são-paulino avalia que Aloísio tem
dificuldade para lidar com
pressão. E com a obrigação de
ser artilheiro do time.
Canoa... Num torneio de remo para festejar a era Roberto Dinamite no Vasco foi exibida faixa de empresa da família do vice de marketing, José Henrique Coelho, como patrocinadora da modalidade.
...furada. Coelho afirma que a Cavacas, que vende material esportivo e é controlada por seu irmão, Paulo Henrique, só doou taças e medalhas para o torneio, mas não fez contrato de patrocínio. "E não há hipótese de ela fazer negócios com o Vasco", diz o vice.
Escuridão. Soou estranho para conselheiros do Palmeiras Marco Polo Del Nero dizer à TV Gazeta não saber de adiantamentos da Ingresso Fácil a clubes. O alviverde negociou com a empresa e registrou no balanço, que deveria ser lido pelo presidente da federação, conselheiro do clube.
Bomba-relógio. Às vésperas da Olimpíada, o setor de comunicação do Ministério do Esporte preocupa-se em blindar o secretário de alto rendimento, Djan Madruga. Teme entrevistas polêmicas. Mas na China, repleta de jornalistas, é difícil controlá-lo.
Alvo certo. O temor maior é que Madruga volte a estipular metas para os brasileiros e critique quem fracassar.
Dividida
"O Vasco passou por uma privatização familiar, e
os direitos dos sócios e dos torcedores foram
deixados de lado"
De JOSÉ HAMILTON MANDARINO DE MELLO , vice vascaíno, sobre a
gestão de Eurico Miranda
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