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POLUIÇÃO
Nuzman diz rejeitar desculpa sobre clima
Para COB, atletas já tiveram êxito em Pequim
DO ENVIADO A PEQUIM
Pequim amanheceu do jeito
que os dirigentes chineses menos desejavam na segunda-feira: envolvida por uma nuvem
escura de poluição. E, da delegação do Brasil, logo pela manhã, a crise climática ganhou
sua primeira defesa.
"Poluição é desculpa. Não
trabalho com desculpa", declarou o presidente do Comitê
Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ao responder a
pergunta relacionando clima e
rendimento atlético.
Virou bordão também a lembrança de que muitos atletas se
prepararam em Pequim e ganharam medalhas no passado.
Nuzman fez a declaração logo após o primeiro evento oficial do Brasil nesta Olimpíada:
o hasteamento da bandeira nacional na Vila Olímpica.
Pequim está entre as cidades
mais poluídas do mundo, e a
qualidade do ar é preocupante.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) já tentou mostrar
otimismo com a situação. Elogiou esforços dos chineses para
plantar mais árvores e trocar o
carvão por gás natural em usinas energéticas e pelo projeto,
que ocorre no momento, de retirar carros das ruas de Pequim,
além de paralisar temporariamente obras e indústrias.
O ex-presidente da Fifa e dirigente do COI João Havelange, 92, afirmou que acompanha
Olimpíadas desde 1936 e que
"os Jogos de Pequim serão indiscutivelmente os melhores".
A cerimônia serviu também
para empurrar a candidatura
do Rio de Janeiro como sede
dos Jogos Olímpicos de 2016. A
cidade brasileira concorre com
Madri, Tóquio e Chicago.
(EA)
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