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memória
Munique-72 foi alvo de 1º ato terrorista
DA REPORTAGEM LOCAL
Nunca uma Olimpíada
esteve tão envolta por
questões políticas como a
que começará na China,
nesta semana, mas atos
terroristas não são novidades nos Jogos. Duas edições -Munique-1972 e
Atlanta-1996- ficaram
manchadas por mortes
provocadas por atentados.
O mais grave deles foi o
ocorrido em Munique, de
autoria do grupo palestino
Setembro Negro.
Na manhã de 5 de setembro, terroristas que
queriam a libertação de
árabes prisioneiros em Israel invadiram alojamentos da delegação israelense, na Vila Olímpica, matando dois atletas e tomando nove como reféns.
Após negociações, os reféns seguiram de helicóptero com os palestinos. No
aeroporto militar, a polícia
alemã tentou o resgate,
mas desencadeou um tiroteio que resultou na morte
de todos os reféns, de cinco terroristas e de um policial. Mesmo sob protestos,
a Olimpíada prosseguiu.
Vinte e quatro anos depois, em Atlanta, o terror
voltou a assombrar os Jogos. Na antevéspera da cerimônia de abertura, um
avião que partiu de Nova
York explodiu, matando
230 pessoas.
As suspeitas de atentado
levaram as autoridades a
reforçar a segurança no
aeroporto. Longe dali, na
madrugada de 27 de julho,
oito dias após o início da
Olimpíada, a explosão de
uma bomba caseira no
parque Centenário, no
centro da cidade, resultou
em duas mortes e 111 feridos. Os Jogos seguiram e
nenhum grupo assumiu a
autoria do atentado.
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