São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011 |
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JUCA KFOURI Dérbi melancólico
JUCILEI PERDEU uma chance clamorosa de gol logo no começo do dérbi e Maurício Ramos, outra ainda maior, na metade do primeiro tempo. Numa, São Marcos fez milagre, com a perna. Noutra, nem goleiro tinha. Mas Júlio César acabou por ser o responsável pelo Corinthians não sair derrotado no intervalo, tantas vezes teve de livrar a cara de sua fragílima defesa, lenta no meio e, desta vez, desprotegida. Já no segundo tempo o responsável pelo 0 a 0 ia sendo um bandeirinha sem óculos que impediu o que deveria ser um gol de Kleber em posição legal. A arbitragem, por sinal, abusou da tolerância com as seguidas faltas cometidas pelos corintianos. Com 15 mil torcedores no estádio, mil, se tanto, no tobogã alvinegro, o Palmeiras de time tão fraco como o Corinthians, mas mais organizado e menos traumatizado, não soube vencer e dar um motivo para sua gente se esbaldar em cima do rival, recebido pela torcida alviverde com um mosaico alusivo a mais uma Libertadores que se foi pelos pés do colombiano Tolima. E não é que não existam mais bobos no futebol. Porque existem. Aqueles que pensam que são melhores do que são e que basta jogar com a tradição de uma camisa ou a fama feita em algum tempo do passado. O futebol brasileiro, aliás, tem sido pródigo neste sentido. Mas o Palmeiras perdeu tantas chances e tem um miolo de zaga tão pesado, que acabou sendo castigado pelo gol de Alessandro, na primeira jogada de Morais, que recém tinha entrado em campo, para salvar o pescoço de Tite, ainda invicto em jogos nacionais, coisa que o rival não é mais em 2011. Mas tudo que o corintiano queria era ver seu time vitorioso internacionalmente... POUCAS E BOAS 1. Começa um movimento junto à presidenta Dilma Rousseff para que as atribuições de Henrique Meirelles como APO se estendam à Copa do Mundo de 2014. E faz sentido. 2. O prefeito do Rio e o ministro do Esporte, articulados, tentam dinamitar Meirelles. 3. Carlos Langoni afastou-se apenas formalmente do COL. Continua como consultor e um filho seu cuida de um dos maiores patrocinadores da CBF. 4. Representante do São Paulo no comitê do Clube dos 13 que negocia o novo contrato com a TV, Ataíde Gil Guerreiro tem batido de frente com Marcelo Campos Pinto, o executivo da Globo Esporte. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: No Pacaembu, torcidas ficam sob controle Próximo Texto: Prancheta do PVC: A guerra venceu Índice | Comunicar Erros |
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