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Empresa culpa idioma por fiasco em controle
DO ENVIADO A YOKOHAMA
No final de 2001, a Fifa e os organizadores da Copa na Ásia diziam que todos os ingressos seriam nominais. Seria uma forma
de saber quem os comprou e
identificar a pessoa que fosse ao
estádio -se a entrada fosse vendida, o portador do bilhete teria
que ter uma autorização escrita.
Mas tudo não passou de sonho.
Terminada a Copa, o Comitê Organizador do Japão reconheceu
que apenas 18% dos bilhetes continham o nome do comprador.
De acordo com a Byrom, empresa britânica que ficou de confeccioná-los, o problema foi a dificuldade de escrever os nomes em
três línguas: o inglês, o coreano e o
japonês. ""Os ideogramas, como
você pode imaginar, dificultaram
o trabalho", disse David Will, da
comissão de bilheteria da Fifa.
Para a Copa-2006, o sistema de
entradas nominais não deve ser
adotado. Os alemães acham inviável conferir um por um o nome de quem está indo ao estádio.
""Se cada torcedor tiver que se
identificar, mostrando o passaporte, imagine a fila que não vai ficar. Será pior do que check-in de
classe turística em aeroporto",
disse Franz Beckenbauer.
(JCA)
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