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memória
Aprendizado na superfície levou 4 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2005, após quatro
títulos seguidos no saibro,
culminando com seu primeiro triunfo em Roland
Garros, Rafael Nadal partiu para a temporada de
grama. E não teve o que
comemorar. Caiu na estréia em Halle e na segunda rodada em Wimbledon.
No ano seguinte, mudou
o torneio preparatório
(Queen's) e manteve o foco em Wimbledon, que em
nome da tradição, não permite seus usuais uniformes coloridos. Foi premiado com uma surpreendente final contra o então
imbatível Roger Federer.
Levou um "pneu" (6/0),
mas deu continuidade a
seu processo de aprendizado na superfície cujas
características são o oposto de sua especialidade.
No ano passado, voltou a
decidir Wimbledon contra
o "rei da grama". Daquela
vez, conseguiu levar a partida até o quinto set, feito
que nenhum jogador havia
conseguido desde que Federer iniciou sua série de
triunfos no piso, em 2002.
Mesmo perdendo a decisão mais uma vez para o
suíço, Nadal dizia ter evoluído, já que em 2006 chegara à final como surpresa,
sem chance de vitória, situação bem diferente da
segunda tentativa, quando
já conseguiu pressionar o
adversário.
Neste ano, após igualar
o feito de Bjorn Borg, de
quatro títulos seguidos em
Roland Garros, Nadal voltou a seguir para Queen's.
Conseguiu seu primeiro
título na grama no torneio
preparatório e ontem destronou o pentacampeão.
"Ele [Roger Federer]
ainda é o número um",
afirmou o campeão de
Wimbledon sobre o suíço.
"Ele ainda é o melhor."
Federer, recordista de
semanas ininterruptas no
topo do ranking, segue como número um apesar da
perda do título. Mas a
perspectiva de Nadal de
lhe tomar também a liderança é razoável.
Até o final da temporada, Federer tem quatro títulos (Masters Series de
Cincinnati, Aberto dos
EUA, Basiléia e Masters),
enquanto Nadal tem apenas um (Stuttgart, que começa hoje). Em pontos,
Federer defende 3.175 e
Nadal apenas 1.305.
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