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Equilíbrio substitui
qualidade
DA ENVIADA A SILVERSTONE
Cinco trocas na liderança do Mundial em nove
corridas. Quatro líderes
diferentes. Os três primeiros colocados com o mesmo número de pontos. E o
quarto apenas dois atrás.
Em 2007, nessa mesma
altura, havia ocorrido quatro trocas, três pilotos distintos tinham liderado e a
distância entre o primeiro
(Lewis Hamilton) e o
quarto (Felipe Massa) colocado era de 19 pontos.
Mas apesar da competitividade desta temporada, o
aproveitamento dos líderes da classificação fica
aquém do visto em 2007.
Há um ano, Hamilton
também liderava. Mas havia conquistado 70 dos 90
pontos que estavam em
disputa, um aproveitamento de 77%. Hoje, o piloto inglês soma 48 pontos, o que eqüivale a 53%
dos colocados em jogo.
Para servir como comparação, o quarto colocado
no Mundial passado, Massa, havia somado 51 pontos após nove etapas, valor
maior do que o que atualmente dá a Hamilton a
dianteira do Mundial.
O motivo para um aproveitamento de pontos tão
baixo neste ano é a maior
quantidade de erros dos líderes da tabela. Em 2007,
por exemplo, Hamilton
havia subido no pódio nos
nove GPs. Fernando Alonso, o segundo colocado,
pontuara em todos também. Raikkonen, o terceiro, e Massa haviam falhado em marcar em somente
uma ocasião cada um.
Agora a situação é bem
distinta. Os dois primeiros
colocados, Hamilton e
Massa, ironicamente foram os que mais provas
passaram em branco: três.
Raikkonen e Kubica, que
aparecem na seqüência na
tabela, não somaram pontos em duas corridas.
Um dos motivos para isso é o fim da ajuda eletrônica, que beneficiava os pilotos em situações críticas
como a largada e as retomadas de curva.
Outro é a chuva, condição que os pilotos não haviam enfrentado até então
em 2007. Neste ano já viram pista molhada em
Mônaco, garoa no fim do
GP da França, e muita
água ontem.0
(TC)
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