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JUDÔ
Reserva de Érika não vai porque luta "é individual"
COB ajuda na decisão de não substituir atleta contundida
DO ENVIADO A PEQUIM
As situações foram similares.
Na areia houve troca. No tatame, não. A decisão de mandar
do Brasil Ana Paula para substituir Juliana no vôlei de praia
às pressas e não trocar a judoca
Érika Miranda -cortada por
contusão idêntica 24 horas antes- por sua reserva nos Jogos
de Pequim decorre do fato de o
primeiro ser um esporte coletivo e o segundo individual. É essa a avaliação da Confederação
Brasileira de Judô.
Ney Wilson, coordenador da
seleção brasileira e chefe do time de judô em Pequim, contou
que a decisão de não trocar Érika e deixar a classe sem representante brasileira foi tomada
em comum acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro.
"Não houve nenhum tipo de
pressão", afirmou Wilson.
Segundo ele, o fato de Érika
ter assegurado a vaga olímpica
com mais antecipação que todas as demais atletas da equipe
tirou o foco da comissão técnica na preparação de sua reserva, Andressa Fernandes. Alegou, por exemplo, que a suplente participou de só uma etapa
da Copa do Mundo no ano, enquanto Érika lutou em três.
"Todas as fichas estavam na
Érika. Foi colocado na reunião
com o COB se valeria a pena a
substituição. Acho diferente da
situação do vôlei de praia, porque o judô é um esporte individual. É possível deixar a classe
sem representante, mas o resto
da equipe compete normalmente. No vôlei, o que iam fazer com a menina que tem condição de jogo? Mandar para o
Brasil?", falou Wilson, para
quem o nível de preparação de
Andressa está aquém do das demais judocas.
(LUÍS FERRARI)
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