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Brasileiro sai em 2º e admite força de rivais
DA ENVIADA A SPA-FRANCORCHAMPS
Não foi exatamente como
Felipe Massa esperava. Mas o
segundo lugar no grid de largada para o GP da Bélgica, 13ª etapa do Mundial de F-1, hoje, às
9h, foi o melhor que pôde fazer.
Vice-líder do campeonato, o
ferrarista larga atrás justamente do líder, o inglês Lewis Hamilton, que cravou ontem sua
quinta pole no ano, a 11ª em
dois anos na categoria. Heikki
Kovalainen, seu companheiro
de McLaren, sai em terceiro.
"Pra falar a verdade estou
contente com a minha volta.
Ela foi perfeita, impecável",
disse Massa ontem. "Às vezes a
gente faz o melhor e nem assim
é suficiente pra sair na frente."
Pelo que ocorreu nas três
partes da classificação, a equipe
inglesa estava mais forte do que
havia demonstrado nos treinos
livres de anteontem.
"É difícil explicar o que aconteceu... Talvez tenha faltado
um pouco de velocidade para a
gente, Mas pelo que senti, nosso carro não piorou, talvez tenha sido o caso de eles [McLaren] estarem escondendo o jogo ou algo assim", afirmou o
brasileiro. "Às vezes temos que
colocar os pés no chão e admitir
que eles estão fortes mesmo."
Já o chefe da equipe, Stefano
Domenicali, preferiu deixar
uma dúvida no ar. "Precisamos
levar em consideração a quantidade de combustível, que em
algumas pistas faz muito mais
diferença do que em outras."
Alheio às dúvidas ferraristas,
Hamilton, com um sorriso estampado no rosto, não escondeu a satisfação de ver a McLaren pela sexta vez no ano na pole. "Foi um grande dia e estou
muito contente com as voltas
que consegui fazer na classificação", disse o inglês, que está
seis pontos à frente de Massa.
"O time não cometeu erros e
eu não cometi erros. Depois de
Valencia [onde Massa venceu
da pole], sabia que tínhamos
bastante trabalho a fazer para
melhorar e esta pole é resultado de uma grande preparação."
Dos 40 GPs já realizados em
Spa-Francorchamps, em 13
ocasiões quem largou na pole
position venceu. O último a fazê-lo foi o ferrarista Kimi Raikkonen, no ano passado. Pela
McLaren, a última vez que isso
aconteceu na Bélgica foi em
2000, com Mika Hakkinen.
"Com este carro e o ritmo
que estamos, vai ser difícil nos
derrotar", declarou Hamilton.
Para ele, o único motivo de
apreensão é a possibilidade de
chuva na corrida, que é de 60%.
"Esta é uma pista difícil se o
asfalto estiver molhado, especialmente agora, sem o controle de tração", explicou. "Aqui
existem muitas linhas brancas,
que ficam escorregadias."
NA TV - GP da Bélgica
Globo, ao vivo, às 9h
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