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Clubes mais ricos têm desconto
DO PAINEL FC
E DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto as equipes pequenas
reclamam do valor dos ingressos,
os grandes clubes ganham desconto da BWA e, com maiores
públicos, sofrem menos com a
crise de renda no Paulista-04.
"O Corinthians não pode ser
tratado como o Ituano ou outro
clube qualquer", afirma Luiz César Granieri, vice-presidente de
marketing corintiano. Assim como os outros três grandes, o clube
de maior torcida do Estado tem
um plano diferenciado na compra dos bilhetes da BWA e os adquire em média, por cerca de R$
0,25. "O Corinthians pediu 1,3 milhão de ingressos em 2003. É natural que consiga um preço menor que os demais."
Os rivais são-paulinos concordam com o rival. "Trabalhamos
com a BWA há muitos anos, conseguimos renegociar os valores.
Além disso, a prestação de serviços deles é muito boa, a assistência técnica funciona bem e o ingresso sempre nos deu muita segurança", disse João Paulo Jesus
Lopes, diretor de planejamento
do São Paulo. "Eles são a grande
fornecedora de ingressos do Brasil e estão aí porque ofereceram a
melhor proposta. Eles estão mudando o sistema de ingressos, e o
conforto tem um custo."
O Santos é a única voz dissonante entre os grandes. "O problema, para mim, não é nem o
preço. É que o preço está acima do
serviço que eles realizam. Mais de
uma vez tive problemas com as
catracas", disse Marcelo Teixeira,
presidente do clube. O santista
tem desavenças políticas com o
diretor-executivo da BWA, Fernando Silva, que faz parte da oposição a sua gestão na Vila Belmiro.
O Palmeiras, que não entrou no
levantamento da Folha por não
ter discriminado o pagamento
dos ingressos à BWA nos borderôs dos dois jogos que mandou no
Paulista, não quis comentar o assunto. Questionado pela reportagem, o presidente do clube, Mustafá Contursi, disse na quinta-feira na sede da FPF que preferia
checar os números para emitir
opinião. Depois, não respondeu
aos recados.
(FM, MVM E PC)
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