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Fla e Cruzeiro abrem final da Copa do Brasil
DA SUCURSAL DO RIO
DA AGÊNCIA FOLHA EM BELO HORIZONTE
Para um, é novidade. Para o outro, a chance da redenção em um
torneio em que já chegou perto da
glória, mas nunca conquistou.
Nelsinho Baptista, pelo Flamengo, e Wanderley Luxemburgo,
pelo Cruzeiro, iniciam hoje, às
16h, a final da Copa do Brasil-2003
com currículos bem diferentes.
O primeiro, há apenas dois meses e meio à frente do time carioca, disputa sua primeira decisão
do torneio. Já Luxemburgo tenta
seu primeiro título depois de fracassar nas decisões de 1996 e 2001,
com Palmeiras e Corinthians.
Flamengo e Cruzeiro também
diferem na Copa do Brasil. Os mineiros levantaram a taça três vezes, contra só uma dos cariocas.
Apesar da boa campanha na
Copa do Brasil, o Flamengo anda
mal em outra competição. Vem
de duas humilhantes goleadas no
Campeonato Brasileiro, diante de
Atlético-PR e Paraná.
Como isso não pode se repetir
-gol sofrido em casa pesa
mais-, o Flamengo vai proteger
sua defesa com três zagueiros, no
esquema 3-5-2. Entre Fernando e
André Bahia, Valdson atuará como líbero, ficando responsável
pelas saídas de bola.
A única incerteza está no meio-campo. Nelsinho tem dúvida entre André Gomes e Jônatas. O
mais provável é que escale este último para atuar como cabeça-de-área ao lado de Fabinho.
Com o setor reforçado com cinco jogadores, o meia Felipe e o lateral Athirson terão liberdade para sair com a bola e jogar mais
adiantados. A dupla de ataque será formada por Jean e Edilson.
Athirson e Edilson sentem algumas dores musculares, mas foram
liberados pelo departamento médico do Flamengo. O único desfalque é Fábio Baiano, contundido.
Bem resolvido no aspecto técnico, o principal trabalho de Luxemburgo para a final que começa hoje é com o fator psicológico.
Ele, então, tomou na sexta-feira
uma decisão que visa alcançar o
esforço máximo de todo o grupo
cruzeirense nessa disputa: levou
para o Rio de Janeiro, palco do
primeiro jogo, todos os seus jogadores (27), inscritos ou não para a
competição, contundidos ou não.
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