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MEMÓRIA
Invasão feminina vai do golfe ao automobilismo
DA REPORTAGEM LOCAL
Competir entre homens virou "mania" nos últimos anos.
No ano passado, Annika Sorenstam roubou as atenções ao
se tornar a primeira mulher a
ousar entrar no calendário
masculino da PGA (Associação
dos Golfistas Profissionais) depois de um período de 58 anos.
A "intromissão" gerou polêmica no conservador mundo
do golfe. Muitos consideraram
o ato uma afronta, outros não
acreditaram no potencial da
golfista. Annika terminou o
torneio no Texas em 96º lugar
entre 115 inscritos.
Também em 2003, a canadense Hayley Wickenheiser
demonstrou coragem e se
aventurou em um esporte considerado reduto masculino, o
hóquei no gelo. Hayley conseguiu ainda se tornar a primeira
mulher a marcar um gol em
um campeonato masculino.
Nos esportes a motor, em que
não existe contato físico entre
os competidores e a força não é
essencial, os exemplos são
muitos. Em 2001, a alemã Jutta
Kleinschmidt tornou-se a primeira mulher a vencer o rali
Paris-Dacar. Na IRL, a americana Sarah Fisher já foi pole.
O Brasil tem um exemplo
consagrado nos chamados esportes radicais. A patinadora
Fabíola Silva, seis vezes campeã
dos X-Games, compete há tempos com homens.
(ML)
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