São Paulo, domingo, 09 de junho de 2002 |
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PAINEL NA COPA Manifestação Cinco horas antes do jogo, dezenas de pessoas, com gritos de guerra e tudo, se aglomeravam diante do estádio Jeju. Não torciam nem pela China nem pelo Brasil. Pediam melhores condições de trabalho e pagamento de seguro à Korean Airlines, a maior empresa aérea da Coréia. Patriota Na hora do hino, o único brasileiro em campo que pôs a mão no peito foi o zagueiro Roque Júnior. Também foi o único a cantar de olhos fechados. Os outros ficaram com os braços para trás. Aparição Bola Sete, o animador de torcida mais famoso do Brasil, estava em Seogwipo. Sumido desde o amistoso contra Portugal, em abril, quando foi contratado pela AmBev, já comandava um grupo de torcedores de outra empresa. Paz A confraternização entre brasileiros e chineses fez a paz reinar no estádio. Uma bandeira da China cobriu uma faixa da Gaviões da Fiel. Até rivalidades regionais foram amainadas. Uma bandeira do Botafogo-SP foi estendida ao lado de outra do arqui-rival Comercial. Assessor... Assessor de Ronaldo até assumir o mesmo cargo na CBF, Rodrigo Paiva tem trocado na Copa-2002 o amigo por outro craque: Rivaldo. ...e sombra Nas entrevistas de que participam todos os jogadores, Paiva passa a maior parte do tempo ao lado do atleta do Barcelona, tão assediado pela imprensa quanto Ronaldo. O assessor faz questão de mostrar que não é o "homem de Ronaldo" na seleção. Onipresente Os computadores da Fifa nas salas de imprensa, os textos de apresentação das seleções termina com o tópico "Principais Jogadores do Passado". No Brasil, a relação é aberta com Romário e Bebeto, que estão em atividade. Sem Blatter Desta vez, o suíço Joseph Blatter não prestigiou o Brasil, de seu aliado Ricardo Teixeira. O presidente da Fifa preferiu assistir a Itália x Croácia, no Japão. Texto Anterior: Painel na Copa Próximo Texto: Bola Rasteira - Grupo A: Senegalês é negociado com equipe inglesa Índice |
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