São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 2008

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Dunga defende as vitórias com placar suado

DO ENVIADO A SHENYANG

Depois da goleada em uma das mais cintilantes atuações da seleção sob seu comando, Dunga fez a apologia da vitória suada, pelo placar mínimo.
"Quando se ganha por um placar elástico, tem mais repercussão. Mas, no meu modo de ver, às vezes uma vitória por 1 a 0, mais sofrida, mas trabalhada, tem muito mais valor", disse o treinador, que, mesmo já classificado para as quartas-de-final e praticamente garantido como líder da chave, deu sinais de que deve mandar os titulares para o jogo contra a China, na quarta-feira, que encerra a participação na primeira fase.
"Temos que aproveitar esse jogo para ter mais entrosamento. E, se a gente não ganha, aumentam, e muito, os problemas", falou o treinador, receoso de que um tropeço contra os frágeis chineses possa tirar a calmaria atual da seleção.
Ambiente que faz Dunga voltar ao discurso de salvador que adotou ao assumir a seleção principal depois do fracasso da Copa da Alemanha, em 2006.
"Desde o início, disse que a seleção teria a cara do povo brasileiro. Trabalhador, povo que é criticado, falado, mas que resolve as coisas. E nós estamos aqui para resolver", afirmou ele.
Quanto ao jogo contra a Nova Zelândia, Dunga exaltou a posse de bola de sua equipe -segundo a organização, o Brasil teve o domínio dela por 38 minutos, contra só 19 do rival.
O volante Anderson concorda com o chefe. "O jogo foi igual ao contra o Bélgica. A diferença é que eles [a Nova Zelândia] não marcam tão forte, e nós controlamos a bola." (PC)


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