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Dunga defende as vitórias com placar suado
DO ENVIADO A SHENYANG
Depois da goleada em uma
das mais cintilantes atuações
da seleção sob seu comando,
Dunga fez a apologia da vitória
suada, pelo placar mínimo.
"Quando se ganha por um
placar elástico, tem mais repercussão. Mas, no meu modo de
ver, às vezes uma vitória por 1 a
0, mais sofrida, mas trabalhada,
tem muito mais valor", disse o
treinador, que, mesmo já classificado para as quartas-de-final e praticamente garantido
como líder da chave, deu sinais
de que deve mandar os titulares
para o jogo contra a China, na
quarta-feira, que encerra a participação na primeira fase.
"Temos que aproveitar esse
jogo para ter mais entrosamento. E, se a gente não ganha, aumentam, e muito, os problemas", falou o treinador, receoso
de que um tropeço contra os
frágeis chineses possa tirar a
calmaria atual da seleção.
Ambiente que faz Dunga voltar ao discurso de salvador que
adotou ao assumir a seleção
principal depois do fracasso da
Copa da Alemanha, em 2006.
"Desde o início, disse que a
seleção teria a cara do povo brasileiro. Trabalhador, povo que é
criticado, falado, mas que resolve as coisas. E nós estamos aqui
para resolver", afirmou ele.
Quanto ao jogo contra a Nova
Zelândia, Dunga exaltou a posse de bola de sua equipe -segundo a organização, o Brasil
teve o domínio dela por 38 minutos, contra só 19 do rival.
O volante Anderson concorda com o chefe. "O jogo foi igual
ao contra o Bélgica. A diferença
é que eles [a Nova Zelândia]
não marcam tão forte, e nós
controlamos a bola."
(PC)
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