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BASQUETE
Revés ante a Austrália pressiona mais o Brasil
Se não superar a Letônia, time pode ser eliminado
DO ENVIADO A PEQUIM
Sem conhecer vitória, e com
a campanha manchada por
duas derrotas, a seleção brasileira busca a reabilitação no
torneio olímpico feminino de
basquete contra a Letônia, na
próxima madrugada, às 3h30.
"A Letônia é um time com variações defensivas e faz uma
boa marcação por zona. Vamos
precisar jogar com inteligência", diz o técnico Paulo Bassul.
Brasil e Letônia estão iguais
no Grupo A, que oferece quatro
vagas para a próxima fase: o
Brasil perdeu de Coréia do Sul
(68 a 62) e Austrália (80 a 65); a
Letônia, de Rússia (62 a 57) e
Belarus (79 a 53). Quem cair de
novo ficará em situação complicada, perto da eliminação.
Austrália e Rússia lideram a
chave, com duas vitórias cada
uma; Coréia e Belarus estão
com uma vitória e uma derrota.
O Brasil tem ainda de enfrentar a Rússia (às 3h30 de sexta-feira) e Belarus (às 5h45 de domingo), equipes fortes.
No Grupo B estão Espanha,
China, EUA, Mali, Nova Zelândia e República Tcheca.
A derrota para a Austrália,
atual campeã mundial, no Ginásio Olímpico de Basquete,
não foi uma surpresa. Afinal,
em 13 jogos oficiais entre as
duas equipes -são 14 agora-, o
Brasil havia ganho apenas três.
Em Olimpíadas, então, o registro é de cinco vitórias australianas em cinco confrontos.
O Brasil começou com Kelly,
Êga, Patrícia, Micaela e Claudinha. Sem sucesso, Bassul tentou trocar jogadoras, mas o primeiro quarto terminou com
boa vantagem australiana (29 a
14). No intervalo, o placar já era
de 50 a 29. Houve um momento em que as australianas fizeram uma
seqüência de 19 a 0.
"Isso desequilibrou, definiu o
placar", declarou a pivô Kelly, a
principal brasileira na partida.
Além de cestinha, com 21 pontos, ela pegou dez rebotes (seis
ofensivos e quatro defensivos)
e sofreu muitas faltas. Laura
Summerton, por exemplo, saiu
com cinco faltas. "Estou contente porque o time reagiu no
segundo tempo. A gente fica
otimista", comentou Kelly.
Micaela foi a segunda cestinha nacional, com 11 pontos.
O time do Brasil continua falhando nos tiros longos, de três
pontos (atrás da linha de 6,25 m
de distância da cesta). Conseguiu um aproveitamento de
apenas 24% (6 de 25), enquanto as australianas registraram
44% (7 de 16).
(EA)
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