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TÊNIS
Homens e mulheres viram 13 semifinalistas diferentes
Em 2004, alternância feminina iguala masculina nos Grand Slams
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos anos 80, Martina Navratilova e Steffi Graf; nos anos 90, Martina Hingis e as irmãs Williams.
Freqüentemente o tênis feminino é criticado por ter temporadas
dominadas por uma ou outra jogadora. Em geral, esse argumento
é fundamentado numa comparação com o masculino, que costuma apresentar uma variação
maior entre os campeões.
Se levados em conta os confrontos nas semifinais dos quatro
Grand Slams, porém, em 2004 a
alternância no feminino foi idêntica à masculina. Os dois gêneros
tiveram 13 atletas diferentes na luta por uma vaga nas decisões.
Anteontem, o Aberto dos EUA
viu pela primeira vez em sua história semifinais protagonizadas
por jogadoras que não estavam
entre as quatro cabeças-de-chave
mais bem posicionadas na competição. E as russas Svetlana Kuznetsova e Elena Dementieva surpreenderam as locais Lindsay Davenport e Jennifer Capriati, respectivamente.
Já nas semifinais masculinas, jogadas ontem após o fechamento
desta edição, a única cara nova era
a do sueco Joachim Johansson.
A grama do All England Club,
de Wimbledon, testemunhou outra bela surpresa da Rússia, com o
título de Maria Sharapova na
competição para mulheres.
No masculino, a surpresa foi a
ida do croata Mario Ancic para a
semifinal. Mas a decisão foi entre
os dois jogadores mais bem ranqueados: o suíço Roger Federer,
número um do mundo, bateu o
norte-americano Andy Roddick,
vice-líder do ranking.
Federer também ganhou o
Aberto da Austrália, justamente o
torneio que teve a única decisão
feminina previsível do ano, entre
as belgas, então líder e vice-líder
do ranking, Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters. Entretanto
as duas tenistas que foram batidas
por elas nas semifinais -respectivamente, a colombiana Fabiola
Zuluaga e a suíça Patty Scnheider- tiveram os melhores resultados de suas carreiras nos principais torneios do mundo.
No saibro de Roland Garros,
que pela primeira vez na história
testemunhou uma final masculina entre dois argentinos -em
que o favorito Guillermo Coria foi
superado por Gastón Gaudio-,
uma jogadora do país vizinho
surpreendeu. Paola Suarez, cujos
principais resultados vieram em
dupla com a espanhola Virginia
Ruano-Pascual, só caiu na semifinal, diante de Elena Dementieva.
NA TV - Final masculina do Aberto dos EUA, ao vivo, às 17h, na Sportv 2
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