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PERSONAGEM
Giovane se firma e ganha status de símbolo do time
DA REPORTAGEM LOCAL
Giovane começou como
titular em apenas quatro jogos nesta Liga Mundial e
atuou bem em todos eles.
Mas foram as partidas em
que saiu no banco que fizeram o técnico Bernardinho
alçá-lo à condição de homem-símbolo da seleção.
Foi nessa mesma situação
que ele teve participação decisiva na conquista do Mundial da Argentina, em 2002.
Reserva durante toda a
competição, fez entradas
importantes durante os jogos, principalmente no saque, e marcou o ponto do título na final contra a Rússia.
"Chegamos aqui pelo trabalho de uma equipe. Se deixarmos a individualidade
acima da coletividade, vamos nos perder no meio do
caminho", disse o treinador.
"É esse exemplo que o Giovane tem passado, principalmente aos mais novos."
O ponta de 33 anos se
transformou em titular apenas na etapa final, em Madri
(Espanha). Curiosamente,
passou a ocupar a vaga de
Giba, principal nome da
equipe durante toda a fase
de classificação.
No confronto contra a
Rússia, o segundo da etapa
decisiva, ele entrou no segundo set e foi fundamental
para a vitória brasileira.
Diante da Itália, na rodada
seguinte, começou em quadra desde a primeira parcial
e foi o maior pontuador do
jogo, com 19 pontos anotados -cinco deles em aces.
Ontem, o ponta foi novamente escalado desde o início da partida -marcou 12
pontos, cinco deles de bloqueio e sete de ataque.
Nas estatísticas da fase final, Giovane é o maior destaque do Brasil no ataque e no
saque. Ocupa a segunda colocação nas duas listas, com
42,86% de aproveitamento
nas cortadas e média de 0,47
ace por set.
(ML)
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